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ZEZÉ POLESSA: RAZÃO E SENSIBILIDADE

EM CARTAZ NO TEATRO E NO CINEMA, ELA CURTE FELIZ TEMPORADA PAULISTANA

Redação Publicado em 01/06/2006, às 10h00

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A atriz carioca na posição siddhasana, em tarde de yoga no Ciyma, em São Paulo. Ela está na cidade com um monólogo e fará longa de Bruno Barreto.
A atriz carioca na posição siddhasana, em tarde de yoga no Ciyma, em São Paulo. Ela está na cidade com um monólogo e fará longa de Bruno Barreto.
por Alberto Santiago Consagrada pela veia cômica, Zezé Polessa (52) está longe de ser o que se espera de uma atriz marcada pelo humor. A estrela carioca, que se formou em Medicina mas atendeu aos apelos dos deuses do teatro, é refinada, discreta e conectada à vida zen. Tanto que mal chegou a São Paulo, onde deve ficar até outubro encenando no hotel Renaissance o imperdível monólogo Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido - adaptação dela e do diretor argentino Victor Garcia Peralta (44) do best seller da também argentina Viviana Gómez Thorpe- e já quis saber onde praticar yoga. A resposta foi o Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda, Ciyma. "Sou adepta de Iyengar", disse a atriz, referindo-se à modalidade que privilegia o alinhamento corporal. "Corro, malho e como 'certo'. Mas é o yoga que me equilibra", afirma ela, solteira há oito anos após dois casamentos, também de oito anos cada um: com os atores Daniel Dantas (50) e Paulo José (69). Em entrevista exclusiva à CARAS, ela conta que filmará na cidade Caixa 2, longa de Bruno Barreto (51) - e já está em cartaz nos cinemas com Achados e Perdidos, de José Joffily (60). Em tempo: na vida real, quando quer, Zezé sabe ser bem engraçada. - Que tal passar alguns meses em São Paulo? - Amo a cidade e desta vez fui privilegiada. Estou em cartaz no hotel Renaissance e hospedada lá. Ando pelos Jardins, exploro lojas e restaurantes. É um luxo me movimentar sem carro. E tenho um pouco de solidão, o que adoro. - Como assim? - No Rio, moro com meu filho, João (da união com Daniel), e meus pais e minhas três irmãs são superpresentes. E há os amigos. Aqui há menos gente. Leio, medito, uma delícia. E entre junho e julho terei função extra: filmo Caixa 2, adaptação da peça de Juca de Oliveira. - Apesar de já ter conciliado TV e teatro, por que recusou um papel em Cobras & Lagartos? - É a primeira vez que produzo de maneira tão abrangente, quis me dedicar 100%. A peça é sucesso na Argentina há seis anos e Victor quis montá-la aqui, comigo. Durante 2005 gravei a novela A Lua Me Disse e nos dedicamos a adaptar o texto, negociar direitos, fazer Viviana aprovar a versão. Em janeiro, estreei no Rio, onde devo reencenar a peça em 2007. Aí, sim, volto às novelas e iniciarei turnê pelo Brasil e, tomara, por Portugal. - Sua personagem vive um infeliz casamento durante 27 anos. Há algo em comum entre vocês? - Sim, o fato de abrir mão de coisas em prol da relação. Claro que não tanto quanto ela. Adoro observar casais. Mulher faz cada coisa esquisita (risos). Até as emancipadas se submetem. Mas só pude fazer este papel pois meu mundo é outro. Mesmo casada, sempre busquei minha liberdade. Beleza: Nilo Leal / Casa Mauro Freire.