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YVES SAINT LAURENT: O ADEUS AO GÊNIO FRANCÊS DA ALTA-COSTURA

O PRESIDENTE NICOLAS SARKOZY COM A MULHER, CARLA BRUNI, E GRANDES NOMES DA MODA COMPARE CEM AO FUNERAL DO MESTRE

Redação Publicado em 13/06/2008, às 19h01

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Na igreja de Saint-Roch, na capital francesa, cerca de 800 vips dão o último adeus ao estilista que revolucionou o guarda-roupa feminino no século XX. - AFP e Reuters
Na igreja de Saint-Roch, na capital francesa, cerca de 800 vips dão o último adeus ao estilista que revolucionou o guarda-roupa feminino no século XX. - AFP e Reuters
O mundo da moda está de luto. Após brava luta contra um tumor cerebral, o estilista francês Yves Saint Laurent morreu domingo, dia 1o, aos 71 anos, em Paris. Considerado ao lado de Christian Dior (1905-1957) e Coco Chanel (1883-1971) um dos grandes gênios da indústria no século XX, o designer revolucionou e emancipou o guarda-roupa das mulheres, introduzindo peças de corte masculino como o Le Smoking. Sua despedida das passarelas foi triunfal, em janeiro de 2002, após 40 anos de carreira. Com honras militares, a cerimônia de adeus foi realizada na igreja de Saint-Roch, na capital francesa. Entre os 800 convidados, o presidente do país, Nicolas Sarkozy (53), e sua mulher, a ex-modelo Carla Bruni (40), que nos anos 1990 brilhou nas passarelas de YSL, e o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë (58). "Com sua morte, desaparece um dos grandes nomes da moda, o primeiro que elevou a alta-costura ao nível de arte e lhe deu dimensão planetária", lamentou Sarkozy. "Por seu gênio criativo, sua personalidade elegante e refinada, discreta e distinta, Yves Saint Laurent marcou com seu selo a metade de um século de criação, tanto no mundo do luxo, como no do prêt-à-porter. Ele estava convencido de que a beleza é um luxo necessário para todos os homens e mulheres", emendou o presidente. A missa de corpo presente, conduzida pelo padre Roland Letteron, foi transmitida em telões para os mil fãs à porta da igreja. Na primeira fila, Bernadette Chirac (75), mulher do ex-presidente Jacques Chirac (75), a ministra da Cultura, Christine Albanel (52), e a ex-imperatriz Farah Diba Pahlavi (69), viúva do último xá do Irã, Reza Pahlavi (1919-1980). De sua família, se despediram a mãe, Lucienne Saint Laurent (95), as irmãs Michelle e Brigitte e Pierre Bergé (77), ex-companheiro e sócio por 50 anos. Os colegas de profissão Valentino (76), Jean-Paul Gaultier (56), Christian Lacroix (57), John Galliano (47) e Vivienne Westwood (67) estavam visivelmente abalados. "Éramos amigos próximos, ele, Karl (Lagerfeld) e eu. Estudávamos em Paris e sempre nos encontrávamos no Café de Flore. Éramos jovens, com espírito livre e paixão por moda", recordou Valentino. "Eu admiro sua fé pelo estilo preciso, sua interminável fantasia e respeito pela mulher e o belo. Seu trabalho inspirador sempre será lembrado", emendou o italiano. "Saint Laurent foi dos poucos que alcançavam a perfeição em cada coisa que tocava", disse Vivienne. Musa maior do criador, a estrela Catherine Deneuve (64) leu um poema de Walt Whitman (1819-1892) e foi às lágrimas. "Ele era pura elegância", resumiu ela. "Ele era o mais cavalheiro, gentil e culto. Lembro da primeira vez que fui ao ateliê, eu estava terrivelmente quieta e tímida, mas ele me recebeu de forma calorosa", contou a top Claudia Schiffer (37).