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A volta no tempo inspira Luiza Possi

Cantora explica que reviver a adolescência vem motivando série de descobertas

Redação Publicado em 12/07/2011, às 18h16 - Atualizado em 13/07/2011, às 02h09

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Em luxuoso resort de Angra dos Reis, a cantora brinca com as miniaturas marítimas. - CADU PILOTO
Em luxuoso resort de Angra dos Reis, a cantora brinca com as miniaturas marítimas. - CADU PILOTO

Solteira há um ano e meio, após dois longos casamentos, a cantora Luiza Possi (27) confessa ter descoberto que é possível ser feliz sozinha. “Aos 16 anos já tinha uma relação seríssima. Emendei praticamente uma história na outra. Agora, me sinto uma adolescente”, avalia ela, citando os ex, o publicitário Nelson Rubens Filho (31), com quem viveu seis anos, e o ator Pedro Neschling (29), seu marido por três anos. “Tenho saído para dançar, ver filmes, me divertir. Até ir à depilação com minhas amigas é delicioso”, garante a loira, bemhumorada. Empolgada com o novo momento, Luiza conta que tem se esquivado de relacionamentos sérios, apesar de lembrar com carinho dos ex-maridos. “Eles são especiais, me fizeram feliz e ficarão para sempre na minha memória. Quando quiser ter alguém novamente, não pode ser qualquer um. Mas, por enquanto, minha vida está muito gostosa para alguém atrapalhar meu percurso”, pondera ela, durante temporada no Meliá Angra Marina & Convention Resort, no ensolarado litoral fluminense.

Além do resgate da juventude, ela aproveita a boa fase para explorar também novos caminhos na carreira, iniciada há nove anos. Desde o começo deste ano, compõe a bancada de jurados do programa Ídolos, da Record, que exibe a grande final nesta quintafeira, dia 14. “O reality show me deu a oportunidade de conhecer talentos e de não prejulgar as pessoas. Tem muita gente boa”, revela. Uma outra novidade é que a cantora acaba de gravar o seu segundo DVD, Seguir Cantando. Assim como nos outros trabalhos, a opinião dos pais, a cantora Zizi Possi (55) e o músico Líber Gadelha, foi de extrema importância para a realização do projeto. “Tenho imensa admiração e adoro ficar perto deles”, confessa a carioca, que, após a última separação, mudouse para São Paulo com o objetivo de viver mais perto da mãe.

– Você casou muito cedo. Hoje se arrepende disso?

– De forma alguma, sou intensa.

– E após viver nove anos comprometida, não sente falta de ter alguém ao seu lado?

– Sinto, mas não dá para ter um relacionamento ‘meia-boca.’ Está ótimo curtir o clube da Luluzinha com as minhas amigas. Todas estão solteiras.

– E você tem “ficado” muito?

– No momento, quero curtir esta nova fase, de adolescente. (risos) Comecei a ter responsabilidades cedo demais. Com 16 anos, já estava trabalhando, gravando disco e tinha uma relação séria. Terminei com Nelsinho e dois meses depois já estava namorando o Pedro.

– O fato de ser famosa atrapalha na hora da conquista?

– Os homens não chegam perto. Não sei do que eles têm medo. Sou só uma menina. E, quando me convém, uma mulher.

– Como seria o homem ideal?

– Já cansei de traçar namorados imaginários... Ah, uma pessoa legal é a que lida bem com o fato de eu viajar para caramba e não ter fins de semana livres.

– Quando tem interesse em alguém toma a iniciativa?

– Com certeza. Nelsinho foi a prova disso. Cheguei a cronometrar a hora em que ele passava na frente do colégio só para provocar um encontro. Mas hoje fico pensando se isso vale a pena, essa coisa meio obcecada e obstinada.

– Sua autoestima parece sempre estar em alta. Acha-se bonita?

– Tem dias em que me acho um horror; em outros, legal. Mas faço o possível para me sentir bem no palco. Não dá para enfiar o pé na jaca e comer sempre bolo de chocolate. As pessoas esperam de mim qualidade musical, vocal e beleza. Acabo aderindo à proteína de soja para manter a boa forma. Pago o preço, mas ganho os louros disso. O reconhecimento do público é um grande combustível.

– Você já se arrependeu de ter gravado alguma música?

– Muito. (risos) Comecei nova e até hoje gravo algo que na hora faz um grande sentido, por um motivo ou outro, a gravadora pressionou, você achou que gostava ou que faria sucesso. E, quando olha para trás, não vê mais razão naquilo.

– Existe uma corrente no meio artístico que vê o reality show com um certo preconceito. Isso incomoda você?

– Nem um pouco. Eu acredito no programa. Sinto-me à vontade no papel de jurada, é incrível. Adoraria repetir a participação.

– E teria um programa só seu?

– Tenho vontade de ter meu espaço na TV, mas sempre ligado à música, que é a minha vida.