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Ving Rhames: com Tonya, longe da fama de mau

Na Ilha, astro americano fala do amor pela namorada e os filhos e de seu trabalho social

Redação Publicado em 29/01/2010, às 20h21 - Atualizado em 02/02/2010, às 12h25

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Sob o olhar da modelo Tonya Ida, ator de Missão Impossível 1, 2 e 3 posa de durão. - CADU PILOTTO
Sob o olhar da modelo Tonya Ida, ator de Missão Impossível 1, 2 e 3 posa de durão. - CADU PILOTTO
Ao desembarcar na Ilha de CARAS, o astro norte-americano Ving Rhames (50), de Missão Impossível 1,2 e 3 e Pulp Fiction - Tempo de Violência, cumprimentou todos os convidados com um duplo high five (saudação popular nos EUA na qual duas pessoas batem as mãos no alto). Em seguida, quis conhecer a praia com a namorada, a modelo Tonya Ida (28). "Tenho viajado por tantos lugares a trabalho, que não via a hora de relaxar ao lado dela", comemorou ele, que gravou no Brasil o piloto da série Rio, concebida por Scott Steindorff (50), produtor do longa O Amor nos Tempos do Cólera. Faixa preta em caratê, com 1m83 de altura e uma das vozes mais graves do showbizz, Ving passa uma imagem de durão. Mas ela perde força à medida em que fala dos seus filhos, Reignbeau (9) e Freedom (7), da união com a atriz Deborah Reed. "Tudo o que faço é por amor a eles. Quero que tenham o que não pude quando estava com a mesma idade", contou o ator, dono de cachê que ultrapassa 300000 dólares por dia. "Desde cedo ensinei os dois a dividir. Já doam brinquedos a crianças que não tiveram sorte igual", completou. A preocupação social do ator hollywoodiano o levou a uma parceria com a instituição Developing Options, que oferece aulas de artes a crianças de camadas mais carentes de Los Angeles para que não caiam no crime. "Cresci cercado por violência e não tive um pai muito presente, mas transformei isso em uma coisa positiva", lembrou o ator, que nasceu no Harlem, em Nova York. "Aprendi a ser independente e a cuidar da minha mãe, o que me permitiu ter dado a ela uma casa de 6 milhões de dólares", complementou ele, que em 1998 chegou a recusar o Globo de Ouro recebido pela atuação no seriado Don King: Only in America. Ele deu o prêmio ao ator Jack Lemmon (1925-2001), por considerar que o concorrente merecia mais. "Esse jeito dele foi fundamental para nos darmos bem", disseTonya, mãe de Micaa (10) e Jayden (8). Juntos "desde sempre", como define Ving, fazendo mistério, eles não descartam os planos de aumentar a família. "Deus a pôs no meu caminho por um motivo", entregou. - Como começou a história de amor entre vocês?Ving - Uma separação pode trazer o verdadeiro amor. Foi o que aconteceu comigo. Tenho 50 anos e, agora, acredito no destino. Tonya - Há cinco anos somos grandes amigos. Quando ele começou a demonstrar interesse por mim, hesitei, por causa da forma direta como o Ving fala o que pensa. Depois, descobri que essa é uma das maiores qualidades dele, assim como a bondade. - O que mais admiram na personalidade um do outro?Ving - A luta dela para criar sozinha seus filhos. Tonya é mãe e pai ao mesmo tempo. Ela é generosa, honesta e linda. Tonya - A honestidade. Foi o que me conquistou. - Quem é o primeiro a ceder após um desentendimento?Ving - O principal é sabermos o quanto amamos um ao outro. Se cometo um erro, peço desculpas. Tonya - Muitas pessoas acreditam que ele seja ríspido, mas é extremamente apaixonado. - Planejam ter filhos juntos?Ving - Por mim, depende apenas da vontade de Deus. - Ving, como você educa Reignbeau e Freedom? - Sou disciplinador, mas não aprovo violência. Meus filhos sabem que quando saem da linha vão ter que encarar o pai. A Reignbeau chora por qualquer motivo. Já o Freedom não se intimida assim tão facilmente comigo. - Como será a série Rio? - O projeto lembra o seriado As Panteras, só que não terá só mulheres. Brinco que Jason Lewis, que atuou em Sex and the City, será uma das panteras (risos). Eu interpreto Phill. Vou ajudar os outros personagens a executar tarefas. - Qual sua impressão do país? - Antes de vir, busquei referências sobre o Brasil na internet. Estou aprendendo sobre a cultura com as pessoas nas ruas. Até dispensei o intérprete e tentei falar em outra língua, o espanhol, que o brasileiro consegue entender. No Rio, acho maravilhoso o encontro das montanhas com o mar.