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Vacinação contra o sarampo vai até dia 16 de setembro em 19 Estados

Redação Publicado em 16/08/2011, às 10h18 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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OSUS desenvolve até 16 de setembro a segunda fase de sua Campanha de Seguimento contra o Sarampo. Todos os municípios do Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal devem vacinar as crianças de 1 ano a 6 anos, 11 meses e 29 dias. Adultos de 20 a 59 anos que não têm comprovante de vacinação também precisam vacinar-se.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o vírus do sarampo circula nos cinco continentes. Houve surtos recentemente nas Filipinas, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália. Existe um surto em 33 países da Europa e em países do Pacífico. Ocorrem casos, ainda, no Chile, Argentina, Panamá, República Dominicana, Guatemala, EUA e Canadá. Até junho, foram confirmados 12 casos no Brasil, todos do tipo D4, que circula na Europa. Por isso, quem vai viajar para lá deve vacinar-se 10 dias antes.

Então, você poderia perguntar: “Afinal, o que ocorre com o sarampo? Já vacinei meus filhos, agora vou ter que vacinar de novo?” Ou: “Fui vacinado quando criança e estou com 35 anos. Devo me vacinar novamente?” A situação do sarampo, é preciso esclarecer, mudou muito nos últimos anos. Nos países desenvolvidos, dava-se no passado uma única dose da vacina quando a criança fazia 1 ano. Já nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e nos pobres, dava-se uma dose no momento em que a criança fazia 8 meses e outra após 1 ano de idade. Por que essa diferença? Pelo fato de que as crianças nascem com anticorpos de origem materna que as protegem até cerca de 1 ano e 2 meses. Se receberem a vacina até 1 ano, em muitas os anticorpos maternos inativarão a ação da substância e ela não estimulará a resposta imunológica. Só é possível conseguir que o organismo da criança produza anticorpos contra o vírus do sarampo por meio de vacina quando os anticorpos maternos desaparecem. Além do mais, bebês  subnutridos dos países pobres perdem os anticorpos maternos mais cedo do que os dos países desenvolvidos. Como é impossível saber quais têm e quais não têm mais anticorpos maternos, vacinam-se todos eles.

Outra questão muito estudada ultimamente é: os anticorpos produzidos pela vacina duram por quanto tempo? Acreditava-se que fosse por toda a vida. Até porque crianças e adolescentes já vacinados tinham grande chance de entrar em contato com o vírus circulante e ter as defesas contra ele reforçadas. Mas, com a imunização em larga escala das últimas décadas nos países ricos e nos em desenvolvimento, o contato com o vírus já não acontece. Como há grandes migrações hoje no planeta, portadores de sarampo dos países pobres estão levando o vírus em estado selvagem aos desenvolvidos e muitas pessoas estão tendo a doença. Uma indicação de que os anticorpos produzidos pela vacina perdem força. Sabe-se que perdem força também os anticorpos contra caxumba e rubéola. Por isso o Ministério da Saúde recomenda a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) em dose única para adultos de 20 a 59 anos.