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'Uma hora surge', diz Marcelo Serrado sobre o papel de protagonista

Sucesso absoluto em seu retorno à Globo, Marcelo Serrado conta como compôs o espevitado Crô de 'Fina Estampa', agradece ao autor Aguinaldo Silva pela oportunidade de voltar à emissora e fala sobre a possibilidade de ser protagonista

Redação Publicado em 16/11/2012, às 13h07 - Atualizado às 17h08

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Marcelo Serrado - Onofre Veras / AgNews
Marcelo Serrado - Onofre Veras / AgNews

Marcelo Serrado (45) abriu o jogo sobre sua carreira de ator ao programa Marília Gabriela Entrevista. Após viver o mordomo Crodoaldo Valério em Fina Estampa e Tonico Bastos no remake de Gabriela assim que voltou à Globo, o ator falou sobre a composição do personagem que marcou a trama das 9 e que, em breve, estará nas telonas do cinema.

“Como era minha volta [à Rede Globo] e o papel era audacioso, difícil, quis botar alma no personagem para não virar uma alegoria. Ele foi montado. Na verdade, é uma concha de retalhos”, disse ele, que na época frequentou festas gays disfarçado e contratou o preparador de elenco Sérgio Penna. “Eu colocava um boné. Ia bem fechado, na minha. Mas teve um casal que estava na fila, se cutucou e um disse para o outro: ‘Tá vendo! Não falei que o Marcelo Serrado era gay?’”.

O convite para voltar à Globo veio do diretor Aguinaldo Silva (68), a quem ele rasga elogios. “Aguinaldo é um gênio. Sou fã, devo muito a ele! Todos os prêmios que ganhei como ator dediquei a ele. Não só pela inteligência dele para escrever o personagem, mas ele entendeu que eu conseguia dominar o Crô de uma maneira. Ele se aproveitou até dos meus cacos! Foi incrível! As coisas vêm no momento certo. Esse personagem foi um certo divisor de águas. Acho que as pessoas puderam ter um olhar sobre o Marcelo, talvez, um pouco mais apurado. E eu também, né? Comecei a me arriscar mais”.

Marcelo também revelou que admira a entrega em cena de atores como José Wilker (65), Antonio Fagundes (63) e Laura Cardoso (85) e, para ele, seus últimos trabalhos se enquadram na competição acirrada que acontece na televisão. “Eles me levaram a lugares, mas eu poderia ter me estrepado. É o seguinte: ou você radicaliza, ou vai virar um ator mediano, que é um artista que o público não vai se identificar”. E acrescentou, falando da possibilidade de viver um protagonista e da importância na sorte: “Uma hora surge. Acho que quem é bom, quem trabalha honestamente, faz o seu dever de casa direitinho, uma hora vai acontecer. Mas tem personagens que são muito fortes. Ela [sorte] está na vida de qualquer pessoa que faz sucesso, que é um detalhe. Hoje, me sinto abraçado pelo público brasileiro. Mas, assim, foi um detalhe que fez isso mudar, o olhar das pessoas”.

Ao todo, Marcelo Serrado contabiliza 12 novelas, 5 minisséries, 9 filmes e 18 peças. Além de viver Crô no cinema, ele também levará aos cinemas o maestro João Carlos Martins (72). O artista é pai de Catarina (7), da união com Rafaela Mandelli (33), e espera a chegada dos gêmeos, com a bailarina Roberta Fernandes (28), sua atual mulher.

A entrevista com o galã vai ao ar neste domingo, 18, às 22h, no GNT.