CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

UM FLORIDO ANO PARA LUANA PIOVANI

EM BUENOS AIRES, ONDE FILMA INSÔNIA, ELA REAFIRMA DESEJO DE ENGRAVIDAR

Redação Publicado em 02/01/2008, às 18h14

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Em um intervalo das filmagens de seu quinto longa, Luana visita o Jardim Rosedal - Selmy Yassuda/Artemisia
Em um intervalo das filmagens de seu quinto longa, Luana visita o Jardim Rosedal - Selmy Yassuda/Artemisia
por Luciana Marques A alma cosmopolita é um motivo de orgulho para Luana Piovani (31). "Me senti em casa em Buenos Aires", festeja a atriz, que viajou à capital argentina para atuar em Insônia, seu quinto filme. Elétrica e de bem com a vida, ela caminha pelos recantos portenhos com a mesma naturalidade de quem enumera seus planos para 2008. Temas como filho, namoro, cinema e teatro são abordados à medida em que a atriz se vê diante de paisagens tão distintas como o sofisticado Puerto Madero, a imensidão do rio da Prata e o bucolismo do Jardim Rosedal, em Palermo. "Sou paulistana e este lugar tem muito da minha cidade", empolga-se, no intervalo das filmagens do longa, uma co-produção Brasil e Argentina, baseada no livro homônimo de Marcelo Carneiro da Cunha, com direção de Beto Souza (46). Luana vive Déa, uma jovem que começa a namorar o pai de uma amiga mais jovem, vivida por Lara Rodrigues (17). "O filme mostra o adolescente de uma maneira não rebelde, mas curiosa, apaixonada, sem caricatura. Existem poucas opções de entretenimento para esta faixa etária. Mas o jovem de hoje está mais consciente", constatou ela, que pretende começar o novo ano a todo vapor: vai filmar os longas O Amor É Lindo e Mulher Invisível, além de produzir e atuar no monólogo O Pássaro da Noite."Estou superfeliz, trabalhando muito. E o meu namoro está ótimo", assegurou, referindo- se ao relacionamento de sete meses com o estudante de medicina baiano Marcelo Maltez (25). - Um filho está entre os planos? - Não vejo a hora de ser mãe, sei que é um momento especial, mas não é uma decisão única. E além disso, tem o meu trabalho e o costume de programar coisas. A maternidade vem acontecendo ao meu redor, amigas próximas engravidaram. Mas não estou ansiosa. Mulheres estão com menos pressa para estas coisas, têm filhos aos 36 anos, dá tempo, não fica aquela agonia. - Você teria um filho de uma produção independente? - Não sei, gosto de refletir muito antes. Já fui mais impulsiva, acho que pensaria bem para tomar uma decisão como esta, mas não teria medo se decidisse tomá-la. - O longa é para os jovens. Sua relação é forte com este público? - Minha história com o universo infanto- juvenil começou em Malhação, em 1997, e sempre gostei deles. É uma época em que você está descobrindo as melhores coisas e começando a entender o mundo. - Aproveitou sua adolescência? - Comecei a trabalhar com 14 anos e aos 16 entrei na TV. Mas aproveitei a fase, sempre gostei de viver bem. Nunca deixei de curtir, ter os momentos pessoais, estar com meus amigos, minha família. E isso me renova como ser humano. - Sua lista de amizades é muito extensa? - O que fica na vida da gente são os amigos. E como viajo muito, preciso sempre deles, sou de Sampa, mas moro no Rio há 12 anos, então tive que fazer amigos cariocas. Em Porto Alegre, Fernando de Noronha e Salvador também tenho vários, eles viram minha família. - Que balanço faz de 2007? - Estou bem satisfeita com a direção que tenho dado à vida, com as pessoas ao meu redor. Fico triste com a situação geral do mundo, mas poucas vezes perco a esperança. Olho uma criança, uma senhora sorrindo e acho que a gente ainda vai conseguir, existem pessoas do bem. Mas a violência que vivemos, a política, é tudo muito triste. Tem que ter consciência, pensar no seu lixo, ser solidário e saber votar. - Você passou uma semana filmando em Buenos Aires. O que mais lhe chamou a atenção na cidade? - Puerto Madero é lindo, você fica em contato com a natureza, bate aquela brisa vinda do Rio da Prata. Fui a um bairro chamado San Telmo, que achei fantástico, é simples, mas tem várias lojas de antiguidades com cristais, móveis, me lembra um pouco Montmartre, em Paris, com pessoas interessantes e bons restaurantes. - Que tipo de turista você é? - Tenho um amigo que diz que nasci com um passaporte na mão. Não sou do tipo que vai de mochila, tenho que ter o mínimo, uma cama, um teto e um chuveiro quente. Mas como viajo há muito tempo a minha mala está mais inteligente, e minhas compras também. Compro coisas especiais, que você não vai achar do lado de casa. Estou numa fase em que troquei o verbo comprar por adquirir. - Qual a meta para 2008? - Começo o ano fazendo dois filmes e pré-produzindo a peça Pássaro da Noite. É sempre uma guerra produzir, mas como não tenho medo de trabalhar, estou aí. Ainda preciso de tempo para fazer aulas de balé, porque em 2009 estréio a peça O Soldadinho de Chumbo. Mas até os 40 anos, quero já estar falando italiano, francês e tocando um instrumento, isso ainda não consegui (risos).