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Galã japonês elogia energia brasileira

O astro japonês Tsuyoshi Ihara, do filme ‘Cartas a Iwo Jima’, de Clint Eastwood, está no Brasil para lançar 'Corações Sujos', de Vicente Amorim. Em entrevista, ele elogiou a receptividade no país

Redação Publicado em 08/07/2011, às 15h53 - Atualizado às 16h18

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Tsuyoshi Ihara fala sobre Corações Sujos no Festival de Paulínia - Francisco Cepeda/AgNews
Tsuyoshi Ihara fala sobre Corações Sujos no Festival de Paulínia - Francisco Cepeda/AgNews

Tsuyoshi Ihara (47), galã do teatro e do cinema japonês que ficou conhecido mundialmente após protagonizar Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood (81), retornou a Paulínia - após período de filmagens - para apresentar Corações Sujos, longa de Vicente Amorim com Eduardo Moscovis (43) no elenco. Ao chegar ao Brasil, ele distribuiu elogios. "Quando eu voltei para o Japão, após as filmagens, minha família me disse que eu estava cheio de energia. Vejo o Brasil como um lugar especial, essa terra brasileira apresenta essa energia, que me fez muito bem", disse.

Em entrevista, o ator ressaltou que, embora haja uma barreira territorial entre os dois países, Corações Sujos (baseado no livro homônimo de Fernando Morais, 65) possui uma linguagem que transcende fronteiras. "O filme tem uma grande história de amor que é universal. Tanto aqui, quanto no Japão, acho que as pessoas vão gostar". Em Corações Sujos, Tsuyoshi vive Takahashi, um imigrante japonês que se envolve com um grupo radical que acredita na falsa vitória do Japão na Segunda Guerra Mundial. Para reprimir os imigrantes que acreditam na derrota do país, o grupo extermina aqueles que são chamados de traidores, ou corações sujos.
A história, embora faça parte de sua cultura, era, até então, desconhecida por Tsuyoshi. "Eu não conhecia nada dessa história, porque a educação nas escolas japoneses omite essa história. Só depois que li o roteiro fui pesquisar sobre o ocorrido", contou. "E como sou neto de coreanos, não foi complicado para eu entender o sofrimento desses imigrantes", acrescentou.

O ator descobriu, ainda, que não existem barreiras mesmo quando se tratam de dois idiomas completamente diferentes. "Não houve dificuldade alguma nesse aspecto. Todos foram acolhedores comigo durante os ensaios aqui no Brasil; compreendi que a linguagem do cinema é universal".

Além de Tsuyoshi, o filme também traz mais dois nomes importantes do cinema nipônico, caso de Shun Sugata (56), ator de Kill Bill, e Kimiko Yo (55), atriz de A Partida. "Durante o processo de casting, ficou claro que precisávamos de bons atores japoneses, já que os personagens são imigrantes recém chegados do Japão. Após muitos testes, chegamos a um conjunto raro de grandes nomes do cinema japonês", salientou o diretor Vicente Amorim.