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SUSANA VIEIRA: 'EU ACREDITO NO MEU AMOR'

ATRIZ E MARCELO SILVA EM PAZ

Redação Publicado em 23/02/2007, às 09h48

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Em casa, no Rio, na primeira aparição pública após a crise, Susana e Marcelo brincam com o yorkshire Clark Gable e pela primeira vez falam sobre a reconciliação
Em casa, no Rio, na primeira aparição pública após a crise, Susana e Marcelo brincam com o yorkshire Clark Gable e pela primeira vez falam sobre a reconciliação
por Cláudio Uchôa Um verso do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) define com precisão e delicadeza o momento atual da atriz Susana Vieira (64). "Tudo vale a pena se a alma não é pequena", cita ela, para logo depois completar com sua habitual firmeza: "E a minha não é pequena mesmo". É assim, radiante, com bom humor e fé na vida, que a atriz pela primeira vez aceitou falar, com exclusividade para CARAS, sobre a sua reconciliação com o policial Marcelo Silva (36). "Sou positiva, alto-astral e acredito no amor. Por isso estou dando continuidade à nossa paixão. A gente se ama muito", explicou Susana, no domingo, 18, enquanto se preparava, em sua casa, na Barra da Tijuca, Rio, para assistir aos desfiles das escolas de samba do carnaval carioca no camarote da Brahma na Marquês de Sapucaí. Ao lado do marido, do filho, Rodrigo (41), da nora, Luciana (37), da sobrinha e assessora Nilza Guimarães (33) e do sobrinho Dario Cardoso (44) com a mulher, Gabriela Jacobsen (36), a atriz mostrava-se empolgada antes de embarcar na Van que levou todos ao sambódromo. Lá, demonstrou sua alegria: sambou, dançou funk e conversou animadamente com amigos como Daniella Cicarelli (26), Musa do Camarote em 2007. "A vida é curta, agora espero ser feliz e me divertir", disse ela, satisfeita com o apoio que encontrou na família. "Se eles estão do meu lado não tenho porque ter problema", garante. O semblante alegre só muda quando ela fala de dois assuntos. A discussão com Jayder Soares (52), presidente de honra da Grande Rio, que provocou a desistência da atriz em desfilar na escola de Duque de Caxias neste ano. E os fatos que provocaram a crise com Marcelo, que ela conheceu em janeiro do ano passado e com quem se casou, no religioso e no civil, oito meses depois. "Não vou falar sobre o passado. Só do presente e futuro", avisa, sem entrar em detalhes. No dia 20 de dezembro do ano passado, Marcelo foi preso em um motel no bairro de Jacarapaguá acompanhado por Fabiana Santos (24) e encaminhado a uma clínica de desintoxicação, onde ficou internado até o dia 30 de janeiro. "Estava passando por um momento difícil. Aconteceu, mas amo a Susana. Pensei e amadureci muito. Há males que vêm para o bem. Foi uma grande lição", conta Marcelo sobre o episódio. - Como vocês estão hoje? - Sou uma mulher muito positiva. Tenho grande capacidade de lidar com adversidades. Sou forte e preparada para a vida. E com a mesma facilidade que enfrento, eu resolvo os problemas. - Você sempre foi uma pessoa de perdoar e desculpar os outros com facilidade? - Sou justa e generosa. Nem sempre na vida posso ter sido assim. Mas neste momento eu fui e estou muito feliz com isso. Amo o Marcelo, estamos juntos e pronto. Não tenho que dar satisfação a ninguém. Na vida, posso ter problemas ou aborrecimentos, mas meu estado de felicidade é sempre maior. Eles não tiram minha alegria de viver. Mal-humorada eu fico, mas não sou. Além disso, tenho meu trabalho, que eu adoro e no qual lido com sentimentos. E aprendo muito. Estou gravando uma novela (Paraíso Tropical, a próxima das 8, que estréia em 5 de março), faço teatro (está em cartaz no teatro das Artes, Rio, com a peça Namoradinha do Brasil) e gravo os meus comerciais. E isso realmente me deixa realizada. Tenho muita saúde, graças a Deus. Para derrubar essa baixinha aqui, precisam passar por cima dessas coxas de ferro. - Mas como foi a decisão de voltar com o Marcelo? - É algo muito íntimo. Nunca abrirei para ninguém. Muita gente que estava próximo de mim falou sobre o acontecimento. Só que as pessoas que realmente me ampararam e ficaram do meu lado foram minha irmã Suzana Gonçalves e minha sobrinha Nilza. Foram minhas melhores amigas e realmente seguraram a barra. Mas aqueles dias não foram tão horríveis assim. Não sofri tanto não. E se a gente está junto é porque os dois querem. Eu e Marcelo estamos tentando ser felizes. - O apoio da família então foi fundamental? - Estar com o Marcelo hoje é uma decisão minha, eu a tomei sozinha. Depois, assumi isso perante a minha família. Se eles estão do meu lado é porque sabem que sou uma grande mulher, tenho discernimento. Então, não tenho problemas em relação à minha decisão. Precisava disso, do apoio deles. Ter a família ao meu lado me tranqüilizou. Não tenho o que explicar. Neste sentido, muita gente já foi manchete de jornal. Essa foi a minha primeira e, espero, a última vez. - Você deve ter a consciência de que a sua decisão pode influenciar muitas fãs que vivem algo parecido... - Sei que represento muitas coisas para tantas mulheres. Compreendo que aceitar meu amor de volta pode ser uma lição de vida para elas. Ando pelas ruas e as pessoas falam comigo, me apóiam e me dão força. Ninguém me xingou ou me chamou de babaca por isso. O que sei e digo para as mulheres é que amar vale a pena. Mas cada caso é um caso e só elas podem avaliar. Se tiverem que perder, percam. Se tiverem que amar, amem. - O fato de você jamais ter tirado a aliança nestes dois meses já era um sinal claro de que o casamento não havia acabado? - A aliança é da grife do Antonio Bernardo, caríssima e linda. Por que iria tirá-la do dedo? Nunca tirei aliança e joguei na cara de ninguém. Já terminei dois casamentos, mas não tive esse momento. Com o Marcelo aconteceu um incidente horrível, mas não briguei com ele em hora nenhuma. Para tirar a aliança, precisaria de um olho no olho, um frente a frente. E não vivemos essa cena. Então não tirei. E ela combina tanto com o anelzinho que tenho. A aliança já faz parte da minha mão. - O que aconteceu entre você e a Grande Rio? - Houve uma discussão. Lógico que estou chateada e triste. Sempre tive uma relação mágica com a Grande Rio. Foram 13 anos. Sou muito ligada à comunidade. Mas não sou mulher de sair de um casamento e arranjar outro no dia seguinte. Continuo sendo Grande Rio independente de qualquer confusão. É a escola que me emociona e sou fiel às minhas paixões. FOTOS:MARCELO BRUNO