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SUPERFESTA DE 50 ANOS DO MAIOR PRÊMIO DA MÚSICA

14|A INGLESA AMY WINEHOUSE, GRANDE VENCEDORA DO GRAMMY 2008, AGRADECE SEUS 5 TROFÉUS VIA SATÉLITE

Redação Publicado em 22/02/2008, às 19h01

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SUPERFESTA DE 50 ANOS DO MAIOR PRÊMIO DA MÚSICA - QUINCY JONES
SUPERFESTA DE 50 ANOS DO MAIOR PRÊMIO DA MÚSICA - QUINCY JONES
Mais importante prêmio da indústria fonográfica americana, tido como o Oscar da Música, o Grammy Awards 2008 ganhou festa à altura de seus 50 anos. Estrelas de várias vertentes musicais reuniram-se no Staple Center, em Los Angeles, para celebrar novos e consagrados talentos. O saudosismo deu o tom - como não se emocionar com o retorno da diva Tina Turner (68) ao palco para cantar com Beyoncé Knowles (26) ou o surpreendente dueto de Frank Sinatra (1915- 1998), em imagem em preto-ebranco projetada, e Alicia Keys (28)? E, se as performances ao vivo primaram pela afinação, a voz da inglesa Amy Winehouse (24), que fez show e agradecimento em Londres - transmitido via satélite em telão - falou mais alto: ela faturou cinco categorias, entre elas Melhor Canção do Ano, Rehab, em que faz alusão ao seu envolvimento com as drogas, razão pela qual teve, a princípio, seu visto de entrada nos EUA negado. Ele só foi liberado dias antes do evento, o que impossibilitou sua ida à festa. "Eu sinto muito não poder estar aí e agradeço esta segunda chance", declarou a polêmica Amy Winehouse, com seu look exótico. Ela levou ainda os gramofones dourados das categorias Melhor Gravação, Artista Revelação, Álbum Pop e Melhor Cantora Pop. Dos três brasileiros indicados à categoria Melhor Álbum de World Music, Gilberto Gil (65), Bebel Gilberto (41) e Céu (27), só Bebel cruzou o tapete vermelho. Quem levou o prêmio em questão foi a africana Angelique Kidjo, do Benin, por Djin Djin. Às 5 h da tarde (11 da noite no Brasil), começava a cerimônia com Alicia e Sinatra dividindo os vocais de Learnin' The Blues. Pouco depois, Alicia recebe das mãos de Prince (49) o primeiro gramofone dourado da noite, por Melhor Performance Feminina R&B. "Agradeço a meus anjos, minha família e os que trabalham comigo", disse ela, que apresentou ainda No One, laureada como Melhor Canção R&B. Na seqüência, Rihanna (19) cantou Umbrella, Melhor Música Rap, acompanhada de Morris Day & The Time. "Pai, eu lhe prometi dar meu primeiro Grammy, mas acho que vamos brigar por este", brincou ela. Já o rapperKanye West (30) cantou Hey Mama em homenagem à sua mãe, Donda West, morta em novembro por complicações após cirurgia estética. "Eu sei que você está orgulhosa e não quer que eu pare. Você quer que eu seja o artista número 1 do mundo", discursou ele, vencedor em quatro categorias. O chororô foi abandonado com a apresentação de números dos espetáculos Love, do Cirque du Soleil, e Across The Universe, em tributo aos Beatles. Após o musical, um coral gospel interpretou Let it Be. "Meu nome é Ringo. Fiz esse disco há um tempo com meus amigos John, Paul e George", afirmou o ex-Beatle Ringo Starr (67), ao agradecer o prêmio de Melhor Trilha Sonora por Love. Pouco depois foi a vez de outra grande estrela de Hollywood incendiar o Staple Center. "Uma é a minha heroína e minha amiga, a outra é uma novata...", disse Cher (61), ao anunciar o duo Tina Turner e Beyoncé. Tina esbanjou jovialidade ao cantar What's Love Got to Do With It, Better Be Good To Me e, com Beyoncé, a clássica da dance music Proud Mary. Extasiada, Beyoncé arrumou confusão sem querer, ao chamar Tina de "Rainha do Soul", título na verdade atribuído a outra diva, Aretha Franklin (65). Aretha, laureada como Pessoa do Ano pela Fundação MusiCares, ganhou o microfone logo depois das mãos de Stevie Wonder (57) e fez animada performance. No dia seguinte, ela soltou o verbo. "Eu não sei bem em que pés eu devo ter pisado, ou o ego de quem devo ter machucado entre Beyoncé e os roteiristas do Grammy", reclamou, ofendida. "Mas quero esquecer essa simples controvérsia. E também agradecer ao Grammy por meu 20º prêmio." Tropeços à parte, a celebração contou ainda com shows de Fergie (32) e John Legend (29), Carrie Underwood (24), Foo Fighters, Andrea Bocelli (49) e Josh Groban (26) - que dedicaram a apresentação ao saudoso Luciano Pavarotti (1935-2007).