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Sofisticado mundo da bela Tatjana Ceratti

Ela abre o seu tríplex em SP e fala da paixão pela família, pela televisão e pela moda

Redação Publicado em 29/03/2011, às 18h05 - Atualizado em 26/05/2012, às 12h59

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Sofisticado mundo da bela Tatjana Ceratti - MURILLO CONSTANTINO
Sofisticado mundo da bela Tatjana Ceratti - MURILLO CONSTANTINO
Em tempo de colher os frutos como apresentadora, Tatjana Ceratti (34) vibra a cada conquista como se fosse a primeira. "Não foi fácil chegar até aqui, mas tenho orgulho de tudo o que consegui", diz ela, que comanda há seis anos o programa semanal Mundo Fashion, na Band. Com exclusividade para CARAS, a bela abre o tríplex de 500 m2, em São Paulo, onde vive com o marido, o executivo Roberto de Carvalho (38), e a única herdeira do casal, Tess (6). "Nos mudamos para cá há menos de um ano. Adoro. Aqui, me renovo, é meu porto seguro", fala ela, que decorou a casa inspirada no estilo novaiorquino. "Tudo tem a nossa cara. Brinco que se não fosse apresentadora, me dedicaria à decoração. Adoro escolher cada detalhe para a casa", conta. Modelo desde os 10 anos de idade, Tatjana foi Miss Paraná em 1994. "Com o trabalho como modelo, comprei uma loja aos 15 anos, me apaixonei pela moda e logo depois pela TV. E não planejo parar", avisa ela. "Nasci gostando desse universo. Estar à frente de um programa sobre moda há tantos anos é um sonho e lutei muito por ele", garante ela, nascida em Foz do Iguaçu, Paraná, cujo sonho de atuar como apresentadora era partilhado por uma de suas avós. "Quando a perdi, prometi a mim mesma que a faria orgulhosa." - Por que a letra J no seu primeiro nome? - Foi escolha da minha mãe e vem do russo. Sou bisneta de italianos e também de alemães, é uma mistura e tanto. Hoje encontro muitas mulheres da minha idade com o nome igual. Talvez fosse moda na época. (risos) - Como surgiu o seu interesse pelo universo da moda? - Desde sempre quis trabalhar nesse meio, sempre foi uma paixão. Aos nove anos, participei de um concurso de beleza na escola e as fotos foram parar no jornal da cidade. Um 'olheiro' me viu e três semanas depois fui chamada para o primeiro teste, em São Paulo. Foi o que bastou para que me tornasse quase uma celebridade na minha cidade. Como sempre quis ver meu nome estampado em peças de roupa, juntei um dinheiro e comprei uma loja, com apenas 15 anos, em Balneário Camboriú, SC, onde minha família vivia na época. Tinha as idéias e uma amiga confeccionava. - É verdade que logo após iniciar a carreira de apresentadora, você comprou equipamentos? - Sim. Em 1997, comprei a primeira câmera digital da cidade, uma das primeiras do Sul. Queria uma imagem melhor e ninguém ligava para isso. Decidi investir. Fazia um programa diário sobre moda, arquitetura, design e estilo. Na época, apresentava todos os principais eventos da emissora. - Como foi a transição de modelo para apresentadora? - Minha avó Alzira Ceratti sempre sonhou em me ver na TV. Quando eu tinha 16 anos, ela faleceu, e senti que precisava seguir seus conselhos. Logo no dia seguinte, fui a uma emissora local. Após muita insistência, recebi uma oportunidade. Uma das apresentadoras teve um problema e não foi naquele dia. Era um programa ao vivo e eu precisaria entrevistar convidados. Topei na hora. Era a minha chance. - E foi como tudo começou... - Quando chegou a hora de gravar, parecia que tinha nascido para estar ali. Nunca mais saí do ar. Meses mais tarde, formatei o Em Foco e, logo depois, fui convidada a integrar a equipe da afiliada da Band na cidade. Há seis anos vim para São Paulo. - Como vocês, Roberto e Tatjana, se conheceram? Roberto - Eu morava na Califórnia quando começamos a namorar. Era diretor de uma multinacional, onde ainda trabalho, vinha pouco a SP. Aqui, morávamos no mesmo prédio, mas eu só ficava dois dias quando vinha. Nos vimos a primeira vez no elevador. Nos 'cruzamos' cinco vezes naquele mesmo dia. Tatjana - Quando nos cruzamos pela primeira vez, cheguei em casa tremendo. Visualizei toda uma vida com aquele homem que tinha acabado de ver e com quem sequer falara. Pensei: 'Conheci o pai dos meus filhos.' - Foi amor à primeira vista. - Senti na hora. Eram dez apartamentos por andar, seis elevadores. Quais as chances de duas pessoas se cruzarem cinco vezes no mesmo dia? Tinha de ser. - Como mantiveram o namoro à distância por dois anos? Roberto - Nos falávamos todo dia, por telefone, e-mail. Às vezes, eu vinha dos EUA só para passar o fim de semana com ela. Foi uma vida maluca, os dois sempre no avião. Aí decidi que não dava mais para ficar assim. - Como descreveria Tatjana? Roberto - Ser casado com alguém que é o oposto de mim é incrível. Acho bárbaro sair do meu dia a dia e fazer parte desse universo lúdico e divertido dela. Adoro sua espontaneidade, determinação e espírito de conquista. Às vezes, ela me acorda às quatro da manhã para falar sobre uma ideia, um projeto, uma viagem... Tatjana - Temos um pacto: não saimos sem tomar juntos o café da manhã. Nem que um tenha que acordar, fazer companhia e voltar a dormir... - Qual é o seu melhor papel? - Sem dúvida, o de mãe. Ninguém me tira de casa no fim de semana. É a família que me impulsiona a criar e a manter os pés no chão. Meu marido é a parte que faltava para me completar e dessa união nasceu nosso amor. Quando você está tranqüilo no amor, tem paz para tudo. Tive sorte. Roberto me dá paz, me estimula a crescer. - Esse é um ano de novidades. - Sim. Vou estrear um quadro com cinco pessoas de destaque na gastronomia, arquitetura, música, arte e moda. Em agosto, vou para Nova York onde fico três meses para mostrar brasileiros que fazem sucesso no mundo fashion lá. E lançarei livro com as melhores entrevistas do programa. - Quais são os seus estilistas preferidos hoje? Tatjana - Jefferson Kulig é um dos maiores designers da nossa moda. Esse vestido dele, por exemplo, por causa do tecido me faz emagrecer uns três quilos. (risos) Também adoro Prada, Armani, Balenciaga... Mas brasileiros como Gloria Coelho e Reinaldo Lourenço não devem nada a eles. Estão cada vez melhores. Você consegue identificar um Alexandre Herchcovitch de longe. Mas acho que a grife não pode se sobressair ao estilo. - Como mantém a forma? - Todo dia treino boxe: emagrece e tonifica os músculos. Nunca fiz academia, prefiro esportes como rafting ou rapel. Já escalei o Pão de Açúcar e fiz rapel nas Cataratas do Iguaçu. - Quais são os seus hobbies? - Cuidar das minhas orquídeas, nelas ninguém mexe. Também amo pintura e costumo pintar ao ar livre, ao lado do orquidário. Tenho a companhia da Tess, que está tomando gosto pela coisa. É uma brincadeira gostosa, um momento só de nós duas.