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Duarte em encontro com Silvio de Abreu

Regina Duarte e Silvio de Abreu se encontram em palestra sobre a história da telenovela no CCBB do Rio de Janeiro

Redação Publicado em 15/12/2010, às 10h05 - Atualizado às 10h59

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Regina Duarte e Silvio de Abreu se encontram em circuito de palestras no Rio - AgNews
Regina Duarte e Silvio de Abreu se encontram em circuito de palestras no Rio - AgNews
Um encontro memorável: Regina Duarte e Silvio de Abreu, dois grandes nomes da teledramaturgia. A dupla, que já trabalhou em Guerra dos Sexos, de 1983, e Rainha da Sucata, de 1990, apareceu na noite de terça-feira, 14, durante o circuito 'A História da Telenovela Comemora os 60 Anos da TV Brasileira', que traz ciclo de palestras temáticas ao público, no CCBB do Rio de Janeiro. A palestra da noite era de Silvio de Abreu, mas Regina Duarte também chamou atenção. Após a conversa com o autor da trama de Passione, a atriz cumprimentou e deu um abraço no escritor. Durante o bate-papo, Silvio recordou passagens importantes de sua carreira como autor de novelas, que revelaram um retrato de como era trabalhar com folhetins na época da ditadura militar. "Em Brasília, uma censora veio me dizer: 'o senhor fez uma novela tão boa [Guerra dos Sexos], e agora vai fazer uma novela de pobre. Gente pobre é muito feia". A novela em questão era Vereda Tropical, de 1984, quase no final do regime. "Na cena em que a personagem de Geórgia Gomilde [Sabrina Travatti] mostrava o punho ameaçando um homem, os censores disseram que aquilo parecia uma 'banana'. Começou uma discussão surreal se era um punho ou uma 'banana'. A cena teve que ser passada quadro a quadro", relembrou. Até mesmo Guerra dos Sexos, novela que a censora disse ser 'tão boa', sofreu com a repressão. "A personagem da atriz Maitê Proença [Juliana de Alcântara], por exemplo, namorava um homem casado. A censura dizia que adultério era proibido. Sem adultério como quer que a gente faça novela?", perguntou o autor na época.