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Se você vai às áreas de risco, veja o que fazer para não pegar dengue

Tânia Souza Chaves Publicado em 18/04/2008, às 12h22

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Tânia Souza Chaves
Tânia Souza Chaves
A mídia vêm dando destaque ao caso da dengue no Rio de Janeiro. Há, de fato, uma epidemia no Estado. Mas, embora o número de casos da doença no país tenha caído 27% este ano, em comparação com o mesmo período de 2007, os números da dengue aumentam também em Rondônia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Pará. Você que vai viajar para regiões de risco deve estar se perguntando: "Posso viajar ou não? Que cuidados devo tomar para não contrair dengue?" O primeiro passo é informar-se. Verifique se o local para onde você vai registra casos da doença. Mesmo se houver, você pode ir, claro, mas precisa tomar alguns cuidados. A dengue é causada por vírus transmitidos por mosquitos. O segredo, então, é evitar que eles o piquem. Você pode conseguir isso usando calça e camisa de mangas compridas de cor clara e passando repelente. Inclua-os, pois, na bagagem. Os repelentes mais eficazes são os que contêm DEET numa concentração a partir de 30%. Podem ser adquiridos em drogarias e casas de artigos para caça e pesca. Há repelentes específicos para as crianças. Ao chegar ao seu destino, use o repelente nas áreas descobertas, como braços, pernas, atrás das orelhas e no pescoço. Para garantir a proteção, repasse-o a cada quatro horas, ou até em intervalos menores, pois o suor reduz a ação da substância. Não a aplique, porém, nas áreas de mucosa, como boca e olhos, para evitar irritação. Os repelentes em geral não causam alergia. Mas quem tem problemas de saúde deve consultar o médico antes de usar. Pessoas que já tiveram dengue e viajam para regiões de risco devem intensificar as medidas de proteção contra as picadas de insetos. Se contraírem a doença uma segunda vez, há o risco de apresentarem a sua forma mais grave, que é a febre hemorrágica da dengue. Tão importante quanto evitar contrair dengue, porém, é engajar-se no combate ao mosquito. Onde ele prolifera? Em água parada na maior parte das vezes dentro de casa e no quintal. Assim, é fundamental que todos eliminem prováveis focos, como pratos com água que sustentam vasos de plantas, pneus, garrafas e até brinquedos velhos abandonados. A dengue, vale relembrar, é uma doença infecciosa aguda causada por quatro tipos de vírus difundidos pelo mosquito Aedes aegypti. O período de incubação do vírus é de três a seis dias, no máximo quinze. Os sintomas são: febre, dores pelo corpo, nos músculos e nas articulações e dor de cabeça intensa que pode irradiar para trás dos olhos. Outros sintomas comuns são: náuseas, vômitos, dor abdominal e vermelhidão no corpo. A febre permanece por três a quatro dias e some. Nesse período, é preciso ficar atento. Pessoas que têm a doença pela segunda vez, após um período de cura aparente, podem ter os sintomas da febre hemorrágica da dengue: sangramento de gengivas, placas escuras na pele por sangramento, cansaço, tosse e falta de ar. Nas formas graves, o doente perde líquidos orgânicos de forma importante, podendo evoluir com complicações. Se não receber atendimento médico, pode ir a óbito. Portadores da febre hemorrágica, em especial crianças e idosos, precisam ficar internados para um acompanhamento médico rigoroso. Se você tiver febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dores no corpo, em casa ou numa viagem, portanto, procure orientação médica.