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Bonnaire: 'Ser atriz me trouxe serenidade'

Sandrine Bonnaire, atriz francesa homenageada no Festival Varilux de Cinema Francês com uma retrospectiva, agradeceu o carinho dos brasileiros e adiantou seus projetos profissionais em coletiva

<i>por Augusto Pinheiro</i><br><br> Publicado em 08/06/2011, às 15h28 - Atualizado às 19h44

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Sandrine Bonnaire - AgNews
Sandrine Bonnaire - AgNews
Sandrine Bonnaire, atriz e diretora francesa que ganhou uma retrospectiva em homenagem à sua carreira no Festival Varilux de Cinema Francês, está no Brasil para a abertura do evento cinematográfico, onde também lança seu novo filme Xeque Mate, da cineasta Caroline Bottaro. Em entrevista, na manhã desta quarta-feira, 8, em São Paulo, Bonnaire afirmou que seu trabalho como atriz fez dela uma pessoa mais calma, forte e terna. "Essa profissão é um sonho. Tenho reconhecimento, dinheiro e o luxo de dizer 'sim ou não'. Isso me traz muita serenidade", disse. Uma das obras que serão apresentadas no festival, para celebrar sua contribuição à sétima arte, será o documentário O Nome Dela É Sabine, filme que dirigiu para relatar a história de sua irmã, que sofre de autismo. "Foi um trabalho muito pessoal. É um filme que, sobretudo, alerta sobre a realidade de pessoas 'diferentes'", explicou. Atualmente, Bonnaire dirige seu segundo longa-metragem, J'enrage de son Absence, uma ficção inspirada em um personagem real. Neste novo projeto, ela trata, novamente, de aspectos pessoais. "Estou gravando uma história sobre o primeiro amor de minha mãe, que não foi meu pai. Conheci esse homem quando era pequena. Depois de se separar da minha mãe, a vida dele acabou. Virou um mendigo. Quando o encontrei, alguns anos depois, ele tinha apenas 10 francos em seu bolso e me convidou para um café. Achei isso muito digno e me inspirei nele para fazer o filme."