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Rubinho Barrichello: "Vou correr até quando eu quiser"

Correndo pela primeira vez no Brasil na Fórmula Indy, o piloto Rubinho Barrichello falou sobre a experiência de largar em outra modalidade no país e o que espera para o futuro

Redação Publicado em 29/04/2012, às 23h02 - Atualizado às 23h13

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Rubens Barrichello fala com a TV Caras - TV CARAS
Rubens Barrichello fala com a TV Caras - TV CARAS

Com um início de prova discreto, largando na 12ª posição da Fórmula Indy - Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé na manhã deste domingo, 29, na capital paulista, o piloto de Fórmula 1 Rubinho Barrichello (39) se mostrou a vontade com o percurso de rua montado para o evento. Em uma corrida repleta de desafios, Rubinho contou sobre a instabilidade da modalidade e como se divertiu pilotando nesta manhã.

Foi uma tarde cheia de aventuras. Senti que o carro não andava bem na reta e reclamei disso com a equipe desde o início da prova. Tentamos reverter essa situação durante a corrida, mas não conseguimos. Acho que hoje eu corri mais rápido que muitas pessoas que terminaram a prova na minha frente, mas é tudo uma questão de estratégia e a nossa acabou não sendo a melhor de hoje”, contou o piloto momentos após o término da corrida.

Diferente da Fórmula 1, onde as posições são definidas desde a largada e é mais complexo evoluir durante a corrida, para Barrichello, é por ser exatamente oposta a esse sistema que a Fórmula Indy é tão interessante. “A Fórmula Indy é surpreendente. Você não pode ficar contente quando estiver na frente porque tudo muda e muito rápido. É uma categoria cheia de emoção”.

Rubinho Barrichello concluiu a corrida na 10ª, duas acima de sua largada, e considerou o resultado um pouco inferior ao que esperava. “O 10º lugar não é um reflexo da capacidade da nossa equipe. Foi apenas uma questão de estratégia. Com o rendimento de hoje, éramos para ter finalizado a prova entre os seis primeiros”.

Reconhecido pelo público, o corredor sentiu a energia que as arquibancadas mandaram para sua trajetória. E quando o assunto são as críticas negativas a seu trabalho, ele não se abala nem teme pelo futuro.

Todas as vezes em que eu estava entre os seis primeiros e passava pelo S do sambódromo, o povo levantava. Foi incrível. As críticas negativas das pessoas não interferem no meu trabalho. Vou correr até os 67 anos se gostar da prova oval. Se eu não gostar, vou continuar correndo até quando quiser. Eu amo o que eu faço”, disparou.

O pódio do Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé foi comemorado pelo australiano Will Power, que já havia vencido a etapa brasileira por duas vezes – em 2010 e 2011, seguido pelo norte-americano Ryan Hunter-Reay e o japonês Takuma Sato. O brasileiro Hélio Castroneves (36) ficou com a quarta colocação da corrida.