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ROCK E ATITUDE EMBALAM BALADA DA ROLLING STONE

ELIANA MONOPOLIZA ATENÇÕES NO ANIVERSÁRIO DA VERSÃO NACIONAL DA REVISTA POP AMERICANA

Redação Publicado em 05/12/2007, às 16h26

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ROCK E ATITUDE EMBALAM BALADA DA ROLLING STONE - JOÃO PASSOS/MAURÍCIO CASSANO
ROCK E ATITUDE EMBALAM BALADA DA ROLLING STONE - JOÃO PASSOS/MAURÍCIO CASSANO
Não teve Parabéns pra você, nem bolo e nem vela a festa de primeiro aniversário da versão brasileira da revista Rolling Stone. Em vez disso, som na caixa, DJs do Brasil e do exterior, a casa noturna The Week, no bairro paulistano da Lapa, lotada de 1 600 convidados, entre celebridades da música e da televisão e um público variado, como o que a publicação pretende atingir. De camiseta da banda Rolling Stones, a atriz Karina Bacchi (30) entrou na vibração roqueira e foi à festa com seu namorado, Jean Fercondini (20). "O Jean é diferente, não tem o pé atrás na relação. Ele tem coragem de dizer o que sente e viver tudo intensamente", suspirou ela. A atriz Angelita Feijó (38) colocou as pernas de fora em microvestido metálico da estilista Marcella Sant'Anna. Causando tumulto, a apresentadora Eliana (34) foi das últimas a chegar, em horário bem rock'n roll: depois das 2 da manhã. "Estou vindo direto da Record, onde gravei o especial de fim de ano da emissora com o Fábio Júnior", explicou ela, sobre o motivo que também provocou o atraso de Karina. "Adoro dançar. Vou direto para a pista", informou Eliana. Logo na entrada, display com as 12 capas nacionais da revista era uma atração irresistível para quem chegava. Afinal, a capa da Rolling Stone é um ícone da cultura pop. A edição original, americana, que atualmente tem outras 11 versões internacionais além da brasileira, foi fundada em 1967 por Jann Wenner (61), editor que permanece na função até hoje. O que também permanece é a personalidade contestadora e inovadora da revista que nasceu em plenos anos 1960, época da contracultura, do movimento hippie, da libertação sexual. A semente da Rolling Stone brasileira foi plantada em uma sala da Spring Publicações em uma tarde de 2006. O diretor da editora, José Roberto Maluf (60), ouviu a sugestão de lançar a revista aqui. Foram alguns meses de negociação com a Wenner Media, detentora dos direitos da publicação, e um investimento de "alguns milhões de reais" até que o negócio fosse fechado. Em outubro de 2006 saiu a número 1, com a top Gisele Bündchen (27) na capa. "Foram dois sonhos em um: ver a revista publicada e a Gisele na capa", disse José Roberto, que, junto com seu sócio, Miguel Civita (33), edita também as revistas Aero Magazine, Rossi, Cavallino e Studio W. "Depois da capa com ela fica difícil pensar em outra que se compare. Mas, se é para pensar alto, vamos lá: queria ver a Juliana Paes, bem produzida, fotografada por Annie Leibovitz", divagou ele, se referindo à badalada fotógrafa americana que fez algumas das inesquecíveis capas da Rolling Stone, inclusive aquela em que John Lennon (1940-1980) está deitado nu na sua cama ao lado da mulher, Yoko Ono (74). Algumas horas depois de posar para a foto, em 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado diante de seu apartamento no edifício Dakota, em NY. Em 2005, a Sociedade Americana de Editores de Revistas nomeou esta a melhor capa de revista nos últimos 40 anos. No Brasil, depois de Gisele, a Rolling Stone trouxe na capa, entre outros, Marisa Monte (40), Rodrigo Santoro (32), Grazielli Massafera (22), Ivete Sangalo (35) e Fausto Silva (57) e, na mais polêmica e comentada, Caetano Veloso (65) maquiado e de cílios postiços em um olho só. "Nosso público é o cara que já passou da adolescência, que é exigente, gosta de ler e está interessado em questões sociais, em política, cultura, comportamento e considera a música o principal instrumento para entender as pessoas", explicou o editor- chefe, Ricardo Franca Cruz (37). Ele também entrou na brincadeira e "viajou" naquela que seria a capa dos seus sonhos. "Roberto Carlos, de terno prata, branco e azul ou vestido de marinheiro, de corpo inteiro, encarando a câmera. Na entrevista, faríamos o Rei falar." A atriz Luciana Vendramini (37) exercitou sua porção roqueira brincando com a guitarra fosforescente desenvolvida pela marca Ibanez sob medida para o guitarrista virtuose americano Steve Vai (47), e que fazia parte da decoração da festa organizada pela agência de comunicação Mix21, com cenografia de Marcelo Bacchin (40). "Acho linda a nossa Rolling Stone, a revista se adaptou bem ao clima brasileiro. As capas são criativas, o time de jornalistas é bacana, é ótima leitura", elogiou Luciana. "Eu gostaria de ver em uma próxima capa o diretor teatral Antunes Filho, falando tudo o que quiser." Transmitindo flashes da festa ao vivo para o canal Multishow, os apresentadores Renata Simões (30), do programa Urbano, e Edgard Piccoli (42), do Circo do Edgard e colunista de música do Qual é a Boa, são ambos fãs da revista. "Acho difícil qualquer um que gosta de cultura pop não ler a Rolling. Hoje em dia, ela é nossa grande revista de música, cinema, comportamento, política, você encontra um pouco de tudo", opinou Renata. "Para quem trabalha com música, o conteúdo gerado no Brasil serve de referência", afirmou Edgard. Segundo a vontade de ambos, uma próxima capa traria, respectivamente, Silvio Santos (76) e a banda Nação Zumbi. O roqueiro Supla (41), que já costumava ler a Rolling Stone América, se tornou leitor da Rolling Stone Brasil. "É muito importante ter as matérias estrangeiras traduzidas para o público brasileiro e também outras produzidas aqui, com assuntos nacionais. Eu tenho sorte de viajar o mundo, mas não troco o Brasil por nada", declarou o roqueiro. Supla liderou o movimento 'eu na capa', que conseguiu outros adeptos. Entre quem se considera uma boa aposta para a matéria principal da revista, além de Supla, estão Angelita Feijó, o nadador Fernando Scherer (33), o Xuxa, e a atriz Cibele Dorsa (33), que estava na festa sem o namorado, o ator Marcos Paulo (56), que mora no Rio. "Nosso único problema é a distância", garantiu ela. Solteira, na entrevista Angelita falaria de trabalho e amor: "Estou só e totalmente aberta para encontrar alguém que tenha caráter e entenda que não abro mão do meu trabalho." Cibele, que acaba de estrear como radialista no programa Sportzone, da rádio Transamérica, se considera alma gêmea da Rolling Stone. "A revista tem atitude e eu também. Somos uma bela combinação."