Roberto Carlos quer novas formas de amar

O rei, que esteve hoje na capital paulista para uma coletiva de imprensa em parceria com o Banco Itaú, anunciou a turnê que comemorará seus 50 anos de carreira. Grandiosa, ela vai começar no dia de seu aniversário de 68 anos, dia 19 de abril, em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, e dali um ano, iniciará sua fatia internacional, começando por NY. Roberto, animado com a longa turnê, que vai rodar o Brasil, contou que há muito tempo não encara uma maratona de shows e que será muito emocionante rencontrar seu público. "Dar o pontapé inicial na minha cidade vai ser muito emocionante. Tenho que segurar meu choro de meia em meia hora para não desabar. Foi ali que tudo começou", desabafou ele, que vestia calça jeans, camisa azul clarinha e o caraterístico blazer branco de ombreiras. Acompanhado do empresário de longa data, Dodi Sirena, Roberto relembrou a primeira vez que pegou em um microfone para cantar. "Foi aos 9 anos de idade, em uma rádio de Cachoeira. Cantei o bolero Amor y más amor, de Fernando Borel, em espanhol. Achava chique cantar em castelhano", brincou ele. "Eu nunca pensei em ser outra coisa na vida. Minha mãe queria que eu fosse médico, mas eu nunca desisti de ser cantor. Lutei sem parar, a vida toda", contou. Com a promessa de lançar um álbum de inéditas ainda esse ano, ele se mostra excitado com a ideia. As composições com o parceiro de anos, Erasmo Carlos, já estão acontecendo. "Era para eu ter lançado esse disco no ano retrasado, mas não consegui. De 2009 não passa", afirmou ele, que mantém o amor como tema principal de sua obra. "Quero continuar falando desse sentimento, que é a coisa mais importante que existe. Mas de outras formas, que ainda quero descobrir", adiantou Roberto.