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Rick vibra com sucesso familiar e profissional

Com os herdeiros Victor e Mônica, e Geralda, sua eleita há 26 anos, sertanejo abre mansão

Redação Publicado em 10/08/2010, às 16h04 - Atualizado em 11/08/2010, às 11h12

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Com mais de 7 milhões de CDs vendidos, o cantor apresenta, com a amada, sua propriedade em Itu, no interior de São Paulo. Os herdeiros Victor e Mônica, que moram com os pais. - ADILSON FÉLIX
Com mais de 7 milhões de CDs vendidos, o cantor apresenta, com a amada, sua propriedade em Itu, no interior de São Paulo. Os herdeiros Victor e Mônica, que moram com os pais. - ADILSON FÉLIX
A carreira de sucesso do sertanejo Rick (43) - que faz dupla com Renner (39) - em nada lembra as agruras vividas por Geraldo Antonio de Carvalho, seu nome de batismo, nascido em Monte do Carmo, interior de Tocantins, em uma família humilde de cinco irmãos. "Fui criado na roça, em uma casa de tábua coberta por piaçava. Quando tinha 10 anos, papai vendeu o sítio em que morávamos achando que em Brasília ficaríamos ricos, mas não foi isso que aconteceu", conta Rick, que, já na capital federal, para ajudar no orçamento familiar, engraxou sapatos e, mais tarde, na adolescência, começou a cantar com a irmã Dalva (45), na dupla Sereno & Serenata. "Meu pai não admitia que ela cantasse na noite e aí surgiu a necessidade de arrumar outro parceiro", diz ele, que passou a integrar o duo Rick & Rei. E foi durante uma dessas apresentações, em casas noturnas da cidade, que ele conheceu Geralda Helena de Oliveira Carvalho (46), a Gê. "Ao vê-lo no palco, foi amor à primeira vista", confessa Gê, há 26 anos eleita do sertanejo e mãe de seus dois herdeiros, Mônica (24) e Victor (22). "Nós vivemos situações difíceis e não temos vergonha. Chegamos a passar fome quando, por problemas de voz, fiquei cinco meses sem cantar", diz Rick, com lágrimas nos olhos. No fim dos anos 1980, Rick passou a formar dupla com Renner e a vislumbrar os primeiros sinais de sucesso, que, duas décadas depois, se traduzem em 15 discos com mais de 7 milhões de cópias vendidas. "Com o primeiro dinheiro que ganhei, comprei uma fazenda para meu pai, onde ele vive até hoje. Foi uma promessa que fiz no dia em que ele deixou Brasília de volta para Tocantins. Como ele queria que eu fosse junto, e eu estava decidido a viver de música, jurei que devolveria a ele tudo o que havia perdido", orgulha-se Rick, que se prepara para lançar, no final do mês, o 16o álbum na carreira de Rick e Renner, Happy End, e comemora Mais Que Pai e Filho, primeiro CD da dupla Rick e Victor, que forma com o caçula. "Sempre sonhei em ser quem sou", assume, na residência da família, em luxuoso condomínio em Itu, interior de São Paulo. - Pode nos contar como nasceu a dupla Rick e Victor? Rick - Nunca forcei nada. Pai deve educar e não impor ao filho qual caminho seguir. Sinceramente, não achava que Victor fosse enveredar para o caminho da música, mas sim para o do futebol. Um dia, ao ouvi-lo cantar, de portas fechadas em seu quarto, percebi seu talento musical. Em 2008, compusemos juntos Mais Que Pai e Filho, que está no disco Passe o Tempo que Passar, de Rick e Renner. A aceitação foi incrível e decidimos arriscar, unindo minha veia sertaneja ao lado mais pop music dele. O projeto é uma realidade e o disco foi lançado em março. A partir de setembro, faremos shows. Victor - Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade e mostrar que tenho capacidade de fazer uma dupla com meu pai, um músico conceituado. Com o projeto, estamos mais juntos que nunca. - Qual é o segredo da união? Rick - Um ser humano sem família é um corpo sem alma. Nasci em uma família coesa e transferi isso para o clã que formei. Apesar de ser fisicamente ausente, por estar viajando o tempo todo, nunca deixei que sentissem minha falta. Somos amigos e confidentes e, com a proximidade de idade com as crianças, vivemos no mesmo universo, o que facilita a relação. E descobri na Gê uma parceira, esposa, amante e excelente mãe. - O amor é o segredo. Porque para suportar tudo o que a gente passou, tem de amar muito e acreditar em Deus. Vibro com o sucesso da carreira do Rick e tenho confiança de sobra nele. Mônica - Em casa, conversamos sobre tudo. Agradeço todos os dias a liberdade e a intimidade que conquistamos e temos. Victor - A postura de meus pais é invejável: eles são responsáveis, centrados e sensatos em tudo. - Olhando a sua vida em retrospectiva, como se sentem? - Sempre tive confiança em Deus e amor pelo Rick. Podia estar com ele embaixo de uma ponte que estaria segura. Nunca tive medo de enfrentar nada e, no fim das contas, deu tudo certo. Rick - Tem pessoas que não acreditam em Deus, mas de onde vim e onde estou, não há outra explicação. O ser humano é o que ele sonha ser. Sofri muito para chegar até aqui, ralei, fui humilhado. Estou preparado tanto para ter quanto para não ter, pois dependo de pouco para ser feliz: fazendo o que gosto ao lado de quem eu amo, a vida está perfeita. Hoje, me permito dizer que só lembro das coisas ruins quando quero.