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O feliz retorno de Jacqueline Dalabona à telinha

Ao lado do marido, Luis, e da herdeira, Natália, atriz vibra com papel na próxima trama do SBT

Redação Publicado em 13/09/2010, às 16h25 - Atualizado às 16h28

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Jacque, com Luis e a fofa Natália, curte o seu lar, em São Paulo. - MARCO PINTO
Jacque, com Luis e a fofa Natália, curte o seu lar, em São Paulo. - MARCO PINTO
Escalada para a próxima novela do SBT, Corações Feridos, com estreia em novembro, Jacqueline Dalabona (42), na intimidade, foge do rótulo de celebridade. Junto há dez anos e casada há nove com o empresário Luis Banhara (43), a quem ela conheceu por meio de amigos em comum, e mãe de Natália (4), Jacque, como a maioria das mulheres de hoje, se desdobra em vários papéis: atriz, mãe e mulher dedicada. "Estou aprendendo a não me cobrar tanto. Sentia culpa em não estar perto da Nat sempre, mas é impossível dar o melhor de si para um filho se uma parte da vida não está preenchida. Me realizo no trabalho e sempre busco oportunidades de estar a sós com o Luis, para namorarmos", revela Jacqueline, que de 2001 a 2004 morou em Miami, nos EUA, onde apresentou o programa Universo Discovery, no canal de TV a cabo Discovery, além de gravar comerciais, e voltou ao país com o marido para realizarem, com êxito, o sonho de ser pais. Curitibana radicada em São Paulo há mais de duas décadas, os primeiros passos profissionais de Jacque foram dados na passarela, aos 16 anos. "A transição da carreira de modelo para a de atriz foi gradativa. A partir de trabalhos em comerciais, gostei de atuar para a câmera e, para me aperfeiçoar, comecei a estudar interpretação. Assim, passei a ser apresentadora do canal Sony e minha primeira novela foi o terceiro remake de Meu Pé de Laranja Lima, na Band", relembra a bela, de 1,81 metro de altura, que, no teatro, participou da memorável montagem de Boca de Ouro, do diretor José Celso Martinez Corrêa (73), à frente do Teatro Oficina, da obra de Nelson Rodrigues (1912-1980). "Cada experiência traz novidades. O exercício do ator é deixar o orgulho e o ego de lado para aproveitar o melhor de cada encontro", acredita ela, que esteve na fase final da novela global Caminho das Índias e viverá Vera Varela na trama adaptada por Iris Abranavel (61) a partir da novela mexicana La Mentira. Com Luis e Nat, ela abre com exclusividade para CARAS o seu apartamento, em São Paulo, e fala mais sobre vida e carreira. - Como será o seu novo trabalho na televisão? Jacqueline - Corações Feridos é uma novela mexicana que Silvio Santos comprou e Iris está adaptando. Interpreto Vera, dona de casa cujas prioridades giram em torno da família. Casada com o banqueiro Olavo, vivido pelo Paulo Coronato, é mãe de Vitor e também de Amanda e Aline, duas sobrinhas adotadas, interpretados, por Victor Pecoraro, Patrícia Barros e Cynthia Falabella. Como toda mulher de posses, ela está acostumada ao melhor. É também controladora, porém ingênua. - Há muitas semelhanças entre você e a personagem? Jacqueline - Vera tem relação conturbada com a empregada, já que quer ser a rainha do lar. Eu, ao contrário, aprendi a delegar. É impossível dar conta de tudo, especialmente gravando todos os dias. Minha vida só funciona porque conto com a ajuda de pessoas em quem confio plenamente. O casamento de mais de 20 anos de Vera é semelhante a uma sociedade. Já na minha relação com Luis nada soa como obrigação. E depois do nascimento da Nat aprendi a emprestar aos personagens reações e sentimentos que só afloraram com a maternidade. - Pretendem ter mais filhos? Jacqueline - Acredito que não. Meu sonho de maternidade, assim como do Luis, girava em torno de um filho. Estamos absolutamente realizados com a Nat. Mesmo. - O que mudou em suas vidas com a chegada de Natália? Jacqueline - Tudo, a começar pela alimentação. Desde os tempos de modelo, não tinha o costume de almoçar. Tomava um bom café da manhã, saía para trabalhar e, à noite, jantava. Quando Nat nasceu foi preciso reorganizar a rotina, com refeições completas e balanceadas em horários marcados. Luis - Nat mudou nossas vidas. É uma criança esperta e comunicativa. Pela manhã, eu a levo na escola, e é enriquecedor, pois percebo minha filha crescendo por meio das dúvidas e comentários. Ao ser pai, descobri que não sou mais dono do meu tempo. Preciso compartilhálo com várias pessoas, que me influenciam e criam impacto em mim das mais diversas maneiras. - Como conciliar os papeis de atriz, mãe e mulher? Jacqueline - Procuro não misturar. Brinco com Nat e, ao mesmo tempo, assumo postura de mãe, impondo limites. A função principal dos pais é educar. Com o Luis, por conta do trabalho de ambos, algumas vezes ficamos distantes. Mas, na medida do possível, criamos situações em que possamos namorar. Em agosto fizemos, nós dois, viagem de barco pelo Rio Negro, na Amazônia, por quatro dias. Foi incrível! Como atriz tenho algo que é um defeito e uma qualidade: sou perfeccionista. Não vou para a gravação sem estudar as cenas. Procuro fazer tudo da melhor maneira. Não é perfeito, mas é o melhor que posso fazer. Luis - Jacque se esforça para se dividir entre o trabalho, a Nat e eu, e consegue coordenar tudo isso. Somos parceiros tanto na educação da Nat quanto no trabalho. É preciso nutrir o relacionamento, não é algo que apenas 'acontece.' No primeiro momento pode juntar as pessoas, mas depois é preciso cuidar, saber do que o outro gosta, adivinhar coisas, relevar outras. São dez anos juntos de ação e emoção. Jacqueline - Muita emoção!