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RENOIR

Redação Publicado em 25/10/2007, às 16h00

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Baile no Moulin de la Galette, óleo sobre tela (131 x 175 cm), 1876: luzes e sombras num salão de danças. Museu DÓrsay(Paris). - ARQUIVO ALPHABETUM
Baile no Moulin de la Galette, óleo sobre tela (131 x 175 cm), 1876: luzes e sombras num salão de danças. Museu DÓrsay(Paris). - ARQUIVO ALPHABETUM
Nome importante do impressionismo, Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) aproximou-se desse movimento aos 21 anos, na Escola de Belas-Artes, em Paris, onde conheceu Monet (1840-1926), Pissarro (1830-1903) e Degas (1834-1917), entre outros. Inicialmente ridicularizado, o grupo só obteve prestígio após fazer as próprias exposições, a partir de 1874. Na época, Renoir explorou de modo brilhante as cores e os efeitos da luz, como se vê em Baile no Moulin de la Galette (1876). Em 2002, uma versão dessa obra foi vendida em leilão por 78 milhões de dólares, quinto valor mais alto já pago por uma pintura. O artista abandonaria as pinceladas curtas do impressionismo após 1881, quando adotou um estilo mais tradicional. No final da vida, sofrendo de artrite, amarrava o pincel na mão para pintar. Assim fez As Banhistas, terminado pouco antes de sua morte, em 1919.

Sua época

Entre o final do século XIX e o começo do XX, a França viveu a chamada belle époque. Os benefícios da industrialização, o telefone, a eletricidade, o automóvel, entre outras novidades, causavam euforia entre os mais ricos, que não sentiam os efeitos da crise do capitalismo, a Grande Depressão. Havia em Paris uma efervescência cultural e social que enchia cafés, cabarés, galerias e livrarias. As elites não podiam passar sem visitar capital francesa. Entre os trabalhadores, socialismo e anarquismo ganhavam força. As disparidades e a competição entre nações levariam, em 1914, à I Guerra Mundial.

O autor

Renoir nasceu em Limoges, em 1841, e começou a pintar aos 14 anos, quando se tornou aprendiz numa fábrica de porcelana. Depois, decorou leques. Em 1862 ingressou na Escola de Belas-Artes, em Paris, onde conheceu os impressionistas. Pintou o cotidiano e teve na figura feminina uma inspiração constante. Para sobreviver, fazia retratos. Casou-se com Aline Charigot (1859-1915) e teve três filhos. O do meio, Jean (1894-1979), se tornou cineasta. Fugindo do frio que agravava sua artrite, construiu uma casa no sudoeste da França, onde morreu, aos 78 anos.