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Renato Aragão rebate críticas sobre sua relação com empregados e o apelido Didi

Redação Publicado em 29/08/2012, às 18h45 - Atualizado em 30/08/2012, às 04h39

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Renato Aragão - Divulgação/ Rede Globo
Renato Aragão - Divulgação/ Rede Globo

Renato Aragão (77) está decepcionado desde que notícias polêmicas envolvendo seu nome foram parar em diversos meios de comunicação. Desde a semana passada, o humorista foi o centro de notícias que envolviam temas como demissão de empregados por o terem chamado de Didi e críticas ao Criança Esperança – programa solidário que comanda na Globo uma vez por ano.

Nesta quarta-feira, 28, incomodado com as acusações, Renato decidiu usar seu blog oficial para desmentir as notícias e se defender, uma vez que ainda não havia se manifestado sobre o assunto. ‘Jamais demiti ou demitiria qualquer motorista ou funcionário por ter me chamado de Didi’, afirmou o artista. Ele também aproveitou para agradecer aos brasileiros pela solidariedade na campanha Criança Esperança 2012.

Confira abaixo o post na íntegra:

Queridos amigos,

Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer o carinho, apoio e envolvimento do povo brasileiro na Campanha Criança Esperança 2012 – uma parceria da TV Globo e UNESCO. Nestes 27 anos, o engajamento do público que assiste ao programa tem provado que somos um povo sensível às carências e necessidades dos nossos semelhantes.

Infelizmente, meu coração tem se entristecido ao ler e ouvir tantas mentiras que estão circulando na mídia com respeito a minha pessoa e minha família. Só posso creditar este comportamento à inveja. Fico triste, pois minha família é uma família de bem, com defeitos sim, como qualquer família, mas que veste a camisa em prol de uma causa na qual acreditamos – o Criança Esperança.

Em minha casa e minha empresa, meus funcionários são tratados com respeito e os direitos humanos e trabalhistas de todos são garantidos. Embora não precise expor isto, a maioria dos meus funcionários tem mais de 10 anos de convivência comigo.
Jamais demiti ou demitiria qualquer motorista ou funcionário por ter me chamado de Didi. Absurdo tão grande, uma vez que nem eu mesmo consigo mais separar o Didi do Renato Aragão. Afinal, já são 50 anos de convivência entre os dois... Isto e as demais notas, boatos e afirmações, não passam de lendas urbanas que sempre são trazidas à tona na época do Criança Esperança, o que realmente me faz crer que são apenas frutos da inveja.

Minha empresa já produziu mais de 45 filmes, todos voltados para o entretenimento da família brasileira, respeitando nossos valores e nossa cultura. Sou católico e temente a Deus. Jamais abriria mão de minha fé incondicional em Jesus, o Filho Único de Deus.  Gostaria, entretanto de relembrar que fé e ficção são áreas completamente distintas, mas que sempre despertaram polêmicas, desde Milton, em ‘Paraíso Perdido’ até José Saramago em seu ‘Evangelho Segundo Jesus Cristo’. Mesmo estes gênios literários e suas polêmicas obras não foram capazes de rebaixar a Bíblia e as histórias de vida ali contidas a meros personagens de obras literárias ou de ficção. Por que digo isto, porque realmente escrevi um roteiro provisoriamente intitulado ‘O Segundo Filho de Deus’, obra de ficção com registro público na Biblioteca Nacional, a qual vem sendo deturpada, dizendo inclusive que eu teria a pretensão de ser o ‘novo’ Jesus!, ABSURDO.  O Didi é um grande atrapalhado, e em todos os filmes essa será sempre sua característica. Só para esclarecer, este roteiro inclusive já teve o título alterado para ‘O Segredo da Luz’ e não há previsão para sua realização.

Acredito que estas pessoas, que nem sequer tiveram acesso à obra,  querem apenas incitar os incautos a juntarem-se a eles nesta invejosa empreitada de denegrir meu nome e desacreditar uma campanha séria que já comprovou sua atuação e eficácia em 27 anos de resultados positivos.  Registro que nestes 27 anos isso sempre acontece... Infelizmente.

Amigos, desculpem-me pelo desabafo. Mas há horas em que precisamos alçar a voz e proclamar a verdade, principalmente quando o alvo das mentiras passa a ser aquilo que mais prezamos: nossa família e nossa fé.

Mais uma vez, obrigado pelo apoio.

Renato (Didi) Aragão