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RENATO ARAGÃO CHORA COM O RECONHECIMENTO

15|NO GRANDE PRÊMIO VIVO DO CINEMA BRASILEIRO, ELE RECEBE HOMENAGEM DEPOIS DE REALIZAR 47 FILMES

Redação Publicado em 22/04/2008, às 17h51

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No Vivo Rio, o humorista, com seu primeiro troféu, recebe o carinho da família e dos amigos na festa que destaca talentos do cinema nacional ao distribuir 27 troféus - Carol Feichas,Ivan Faria e Mariana Vianna/A7 Fotografia
No Vivo Rio, o humorista, com seu primeiro troféu, recebe o carinho da família e dos amigos na festa que destaca talentos do cinema nacional ao distribuir 27 troféus - Carol Feichas,Ivan Faria e Mariana Vianna/A7 Fotografia
por Luciana Marques, Carla Knoplech e Leticia Rio Branco Dois meses após o triunfo de Tropa de Elite no Festival de Berlim, com a conquista do Urso de Ouro, o principal troféu do tradicional evento alemão, o Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, no Rio, mostrou que a produção nacional anda mesmo em fase efervescente e promissora. E, com o patrocínio da operadora de telefonia celular, o prêmio este ano ganhou força. Em noite de gala, a Academia Brasileira de Cinema promoveu uma festa inesquecível, levando muita gente às lágrimas. Tropa de Elite venceu em nove das 27 categorias. Mas, além dos premiados com o troféu Grande Otelo, em reverência ao comediante Sebastião Bernardes de Souza (1915-1993), uma homenagem especial a Renato Aragão (73) realçou o brilho da noite no Vivo Rio. "Já passei por várias emoções, mas esta é especial porque vem do cinema. Fiz inúmeros heróis, vilões, apanhei muito. De um lado, dos bandidos, do outro, da crítica. Mas isso está sarado", afirmou ele, que chorou quando sua caçula, Lívian (9), surgiu no palco. "Um conselho aos concorrentes: nunca desistam. Em 40 anos de carreira e 47 filmes, ganhei um prêmio", disse, comovido com sua primeira láurea cinematográfica. Artista nacional que mais levou espectadores aos cinemas, cerca de 130 milhões, desde a estréia em 1966, com Na Onda Do Iê-iê-iê, o eterno trapalhão Didi Mocó ganhou o carinho de amigos como Daniel Filho (71). "Renato é uma referência, criou o gosto do cinema nas crianças", elogiou o diretor. "Esperei muito para que o Renato tivesse um reconhecimento como esse. Para quem gosta de cinema, ele é um herói", afirmou Lilian Taranto (40), mulher de Renato, ao lado de Ricardo Aragão (45), um dos cinco filhos do comediante. O clima familiar deu mesmo o tom da festa.Vencedor na categoria Ator, por sua atuação como o Capitão Nascimento, em Tropa de Elite,Wagner Moura (32) dedicou o prêmio a duas pessoas. "Quando estava filmando, meu filho, Bem, nasceu. Ele me trouxe paz e alegria em meio a toda aquela violência. Sandra, meu amor, obrigado", agradeceu, referindo-se à mulher, Sandra Delgado (27), e ao filho, de um ano. Camila Pitanga (30), uma das apresentadoras do evento e grávida de oito meses de Antônia, sua filha com Claudio Amaral Peixoto (42), brilhou em um elegante longo preto. "Camila já é bonita, grávida então, está maravilhosa", elogiou seu pai, Antônio Pitanga (68). Uma das musas do cinema nacional, Dira Paes (39), também com oito meses de gestação de um menino, ainda sem nome, mostrou-se orgulhosa. "Me sinto vencedora", constatou ela, que concorreu na categoria Atriz, pela atuação em Baixio das Bestas. O Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro neste ano também foi marcado por novidades. Uma delas, a votação popular via SMS - mensagem de celular - e internet, que consagrou Tropa de Elite, de José Padilha (40). O longa O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburguer (45), também destacou-se na noite, cujos mestres-de-cerimônias foram Vladimir Brichta (32) e Drica Moraes (37). Entre os três troféus, ganhou o de Melhor Longa, entregue por Roberto Farias (76), presidente da Academia Brasileira de Cinema.