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Regina Manssur critica diretor do 'Mulheres Ricas': 'Fomos coadjuvantes da Valdirene'

Advogada Regina Manssur faz um balanço sobre o 'Mulheres Ricas 2', critica diretor do reality e diz por que decidiu processar Val Marchiori: 'Não quero dinheiro da Valdirene. Ela não tem'

Renan Botelho Publicado em 17/03/2013, às 18h46 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Regina Manssur - George Santos/ Divulgação
Regina Manssur - George Santos/ Divulgação

Com uma carreira respeitável, a advogada Regina Manssur (57) sentiu que estava faltando algo para completar seu sucesso profissional. Foi por isso que decidiu assinar o contrato para participar da segunda temporada do Mulheres Ricas, da Band, com a intenção clara de conquistar a fama e o reconhecimento do público. Após o último episódio do reality, que foi ao ar no último dia 11, ela confessa à CARAS Online que nem tudo saiu como planejava. 

“Foi bastante positivo, mas não foi exatamente como eu queria”, diz Regina, que culpa o diretor da atração, Diego Pignataro (32), pela parte do programa que não lhe agradou: “Comigo teve corte. A Valdirene [Marchiori] pegou quase todas as minhas cenas que eu sabia que ia fazer. Mas tudo bem. Não tenho a salvaguarda que ela tem, não sou queridinha de ninguém, muito menos do diretor”.

As queixas de Regina contra o diretor foram parar no Twitter. Na semana passada, eles discutiram pela rede social. “Querida! Wanna be famosa! Lembra sempre que tudo volta!”, escreveu Diego para a advogada, após ler algumas reclamações dela, que não deixou barato. “Esta estratégia de ofender e mentir você deve conhecer muito bem! Sou apenas mais uma vítima! HELLO!”, respondeu a mulher rica.

Durante a entrevista, ela comenta os desafetos que acumulou no programa e explica, também, por que decidiu processarVal Marchiori (38), após ter sido chamada de ‘múmia’ pela empresária. Confira:

- Agora que acabou, qual o balanço que você faz de sua participação no Mulheres Ricas?
- Eu entrei um pouco tarde, tive problemas para começar a gravar, e tive algumas coisas que me deixaram entristecida. Mas, no balanço, foi bom sim. Eu tive contato com o público e com pessoas novas. Me senti querida. Isso foi muito bom.

- E o que não saiu como esperava?
- Ficou faltando eu participar mais do programa. A minha proposta era para eu ter participado desde o início das gravações, mas por conta de um problema técnico da minha família [os filhos dela entraram com uma ação judicial proibindo a Band de gravar no escritório de Regina, mas depois desistiram] eu acabei entrando em alguns episódios depois. E quando eu entrei, não tive o destaque que gostaria de ter tido. Muitas cenas minhas foram tiradas.

- Algumas das participantes, como a Narcisa Tamborindeguy, reclamaram que foram sabotadas. Você sentiu que o mesmo aconteceu com você?
- Comigo teve corte. A Valdirene pegou quase todas as minhas cenas que eu sabia que ia fazer. Dentro do mínimo que já sabia que ia fazer, de repente apareceu ela fazendo tudo no meu lugar. Mas tudo bem. Não tenho a salvaguarda que ela tem, não sou queridinha de ninguém, muito menos do diretor.

- Isso contribuiu para que você abrisse o processo contra a Val?
- São duas coisas diferentes. Uma é o programa, que a Valdirente não tem culpa. Se deram as minhas partes para ela é porque alguém achou melhor assim. Achou que ela daria mais ibope. Talvez o diretor não quis apostar em uma coisa nova e decidiu apostar em uma coisa velha, que já existia. Ele confiou no elenco dele. Você vê que a partir de um determinado momento, mesmo sem o programa ter ido para o ar, ele já tinha mudado a direção dele. O programa passou a ser um programa dela. Fomos coadjuvantes da Valdirene. Alguém fazia alguma coisa, a Valdirene aparecia e comentava. Isso não era a proposta inicial do programa. É uma queixa e uma tristeza minha em relação à direção. Não com ela.

- Então, qual o seu problema com a Val? 
- Meu problema com ela é outro. Se no programa ela foi contratada para fazer esse personagem desagradável, para ficar falando mal das outras e ser a vilã, tudo bem. Ela fez o papel dela. E fez bem. Só que ela me atacou fora do programa. Ela me ofendeu. Ela falou que eu era uma múmia, que eu estava morrendo... Você acha que eu estou morrendo? Eu entendi como injúria, como preconceito contra as mulheres com mais de 50 anos de idade. Eu tenho orgulho da minha aparência física, orgulho da minha idade e da minha carreira. Não gostei e tomei minhas providências. Ela precisa aprender a respeitar os outros.

- O que exatamente você pretende com o processo? Uma retratação pública?
- Não quero dinheiro da Valdirene. Ela não tem. Vai pagar o quê? Eu quero que ela aprenda. É um processo criminal. Se eu quisesse dinheiro, tinha entrado com uma ação de indenização por danos morais na área civil. Entrei com uma ação criminal para o juiz ver se ela cometeu um crime ou não. O juiz pode achar que ela não fez nada ou pode pedir que ela se retrate, que ela faça trabalho comunitário... É uma incógnita. Mas eu quis dar esse puxão de orelha e muita gente me cumprimentou por isso. Pode falar que eu sou feia, gorda, magra, cafona, o que for... Mas não mexe com a minha família, não mexe com a minha honra e nem com a minha dignidade.

- Outras participantes do Mulheres Ricas te apoiaram?
- Não só do Mulheres Ricas, mas recebi apoio de outras pessoas na rua. O que ouço muito é ‘bem feito para ela’. Ela é engraçada. Ela poderia participar de um programa humorístico. Ela tem suas qualidades.

- Você tem uma carreira respeitável como advogada. Ficou com medo de virar piada por conta da edição do programa?
- Se isso acontecer comigo, eu estou perdida. Eu lido com coisa muito séria, processo, documentos... Meus clientes me conhecem e acham que é uma nova faceta minha. Recebi muitos elogios deles.

- Pretende continuar investindo na televisão?
- Tenho um projeto fechado com canal pago e estou conversando com três emissoras abertas. Uma delas me ofereceu um projeto que me interessei muito. Acho que vou aceitar.

- E se surgir convite para o Mulheres Ricas 3?
- Participo. Aliás, estou me oferecendo para participar. Quero fazer o que não fiz nessa temporada.

- Mesmo se o diretor permanecer no cargo?
- Se a direção continuar, não vai me convidar porque não gosta de mim. Não gosto dele e ele não gosta de mim. A produtora é excelente e a primeira temporada foi um sucesso. Acho que com um bom diretor, que entenda de coisa fina de verdade, é um programa que tem tudo para emplacar mesmo.

- Para encerrar, o que é ser rica?
- Ser rica é a forma de viver. Você pode fazer coisas bonitas e ser feliz. Eu fui agora para Nova York e o que é hoje em dia ir para Nova York? Todo mundo vai para Nova York. Ser rica é você ser feliz, fazendo o que gosta, passear, e conseguir pagar tudo com seu dinheiro.