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Muita emoção na volta de Cissa aos palcos

Muita emoção e demonstração de amizade na reestreia da peça 'Doidas e Santas de Cissa Guimarães. Susana Vieira prestou homenagem à amiga e afirmou que se sentiu 'pequena perante ela'

Redação Publicado em 06/08/2010, às 09h41 - Atualizado às 18h16

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Cissa Guimarães - Felipe Panfili e Felipe Assumpcao/AgNews
Cissa Guimarães - Felipe Panfili e Felipe Assumpcao/AgNews
Muita emoção e demonstração de amizade na reestreia da peça Doidas e Santas de Cissa Guimarães. A atriz voltou aos palcos duas semanas após a morte de seu filho caçula, Rafael Mascarenhas, que faleceu após ser atropelado quando andava de skate no Rio de Janeiro. A apresentação foi uma homenagem ao filho, que segundo Cissa, amava a peça. Em entrevista concedida à Rede Globo, ela agradeceu ao carinho do público e falou que "nunca mais será a mesma pessoa". "O Rafael adorava essa peça. Hoje estou aqui por ele e por todas as pessoas que me apoiam e que estão me dando a maior força", disse. Em seguida acrescentou: "Vou ficar melhor. Uma pessoa melhor. Acho que uma dor como essa nos torna mais humanos". Entre os convidados que foram aplaudir a amiga estavam Carolina Dieckmann, Maria Ribeiro, Renata Sorrah, Maitê Proença e Susana Vieira. Maitê foi fotografada enxugando as lágrimas após encontrar com a amiga no camarim. Susana também chorou ao conceder entrevista aos repórteres. "A Cissa subir no palco hoje é a maior demonstração de respeito e amor que eu já vi. Me senti pequena perante ela. Eu vim aprender com ela hoje", disse. Rafael Mascarenhas, de 18 anos, foi atropelado enquanto andava de skate na pista sentido Gávea no Túnel Acústico - que estava sem tráfego devido à interdição para manutenção do Túnel Zuzu Angel, 4,9 km antes - pelo carro do estudante Rafael de Souza Bussamra, que estaria em alta velocidade. Rafael deu entrada às 2h da manhã no Hospital Municipal Miguel Couto com politraumatismos na cabeça, no tórax, nos braços e nas pernas, ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu, e faleceu às 8h. Os dois policiais militares suspeitos de cobrar propina do motorista que confessou ter atropelado Rafael pegaram prisão preventiva de 82 dias. Já Rafael de Souza ainda não foi indiciado.