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Record: 'Datena não sofreu censura'

Em comunicado enviado por sua assessoria de imprensa, Record diz ser “inadmissível que o apresentador use estratégias de difamação' para 'justificar manobras que pretendem protelar ou influenciar decisões jurídicas' sobre o rompimento de seu contrato

Redação Publicado em 31/08/2011, às 13h35 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Datena - Divulgação / Band
Datena - Divulgação / Band

A Rede Record enviou um comunicado à imprensa para se posicionar diante das recentes declarações de José Luiz Datena. O jornalistacumpriu apenas 43 dias de seu contrato com a emissora e pediu demissão alegando sofrer censura, para depois retornar a Rede Bandeirantes.

“Em nenhum momento, ele ou o seu programa sofreram qualquer tipo de censura”, afirma o comunicado. “Como é de conhecimento público, e está documentado nos arquivos da Record e de dezenas de veículos de comunicação, Datena concedeu várias entrevistas nos 43 dias em que esteve aqui. Em algumas, descumpriu as normas de comunicação previstas em seu contrato e comuns a qualquer colaborador da Rede Record”, ressalta o texto. Uma das entrevistas citadas pela emissora foi dada por Datena a um jornal, no dia 23 de julho, quando disse que poderia voltar para Band.

Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo do Grupo Record, diz ter ficado surpreso com a postura de Datena e comenta: "No dia em que abandonou a prestação de serviço, em 29 de julho, um portal de internet publicou, minutos antes de o telejornal ir ao ar, que Datena deixaria a Record. Mesmo assim, nossa emissora permitiu que ele apresentasse o programa, ao vivo, por mais de duas horas, sem nenhum tipo de interferência. Prática comum de um grupo que respeita a liberdade de expressão e produz jornalismo independente.”

O comunicado afirma que Datena fez ‘vários apelos para dirigentes da Record para que permitissem o seu retorno’ ao canal, onde ele trabalhou em 2003. Na época, ele rompeu o contrato com a emissora, acumulando uma dívida que só seria quitada caso ele cumprisse o novo contrato de cinco anos, assinado em junho deste ano.

“É inadmissível que o apresentador use estratégias de difamação contra a Record para justificar manobras que pretendem protelar ou influenciar decisões jurídicas sobre o caso. A Record deposita confiança absoluta no judiciário, que vai analisar o zigue-zague profissional do jornalista à luz dos documentos assinados por ambas as partes”, encerra o texto enviado pela emissora.