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PRÊT-À-PORTER HIVER 2008/09 - MARC JACOBS

New York: hardcore and softcore

<img src="/imagens/2484/20080918120000_2484_thumbnail.jpg" border="0" alt="Regina Guerreiro" align="left"> Regina Guerreiro Publicado em 18/04/2008, às 15h47

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PRÊT-À-PORTER HIVER 2008/09 - MARC JACOBS
PRÊT-À-PORTER HIVER 2008/09 - MARC JACOBS
Depois de um ataque (dos mais graves) da retromania crônica que sempre contamina o estilo Marc Jacobs, uma coleção bem legal (ainda que oitentaça) para o outono/ inverno 2008-2009 que vem aí. Ainda bem, porque - uiuiui! - o verão foi "de doer". Os tais modelitos que estão agora nas vitrines do mundo "gritam" isso, desesperadamente (lembre-se, queridinha, por aquelas bandas chiquérrimas, porque o verão 2008 está apenas despontando...). Foi horror e tédio o tempo todo: looks festanças cinqüentinhas, "bad girls" (urgh!) usando rendas negras, etc.etc.... Enfim, o que "passoupassou", e - olha só! - não podem ser mais classudos esses mantôs espaçosos, tecnicolorido pastel. Bem-vinda essa onda oversize: ombros desestruturados, vestidoscamisas, calças bicolores (ainda que a minha preferida seja lisa, de veludo azul-do-céu), jaquetas espaçosas feitas de couro macio. A cintura praticamente escorregou até as ancas e volumes bem dosados "brotam" nas costas. Os tecidos são milionários (veludo de seda pura, lãs acolchoadas, quilômetros de cachemire) e... as cores (minerais ou quase neutras) as mais doces do planeta. Como sempre, seus pulls de malha cachemire - simplérrimos - são de morrer de desejo. Quem diria, desta vez - parece - Marc Jacobs chega mais pragmático e a gente quase esquece o tal verão caricato. Pena, pena mesmo, que sua moda noite "now" "derrape" e (ui!) perca a direção. São meio duvidosos esses longos de veludo stretch, os drapeados "pesam" e a chiqueria evapora. Bem feiosos também os looks de lamê dourado, perfeitos para madrinhas de casamento mal informadas... O que mais?? Saltos mais baixos (ai, que alívio!), bolsas e carteiras bem bacanas. Coroando tudo, os chapéus tricórnios feitos de plumas (os tons são deslumbrantes) assinadíssimos pelo maravilhoso chapeleiro inglês Stephen Jones. Imagine que entrevistei Mr. Jones ainda mocinho, em plenos anos 80!! Cuidado, mocinha. Abra bem os olhos senão - é isso aí - o futuro passa...