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Pelé: ‘meu coração está aberto para conhecer novas pessoas’

Em coletiva de imprensa do lançamento do seu novo livro, ‘Primeiro Tempo’, Pelé ainda comparou Messi com Neymar, além de lembrar da sua fase de jogador

Redação Publicado em 08/11/2011, às 22h40 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Pelé lança livro 'Primeiro Tempo' em São Paulo - Tiago Archanjo/AgNews
Pelé lança livro 'Primeiro Tempo' em São Paulo - Tiago Archanjo/AgNews

Nesta terça-feira, 8, o craque Pelé (71) lançou em São Paulo seu mais novo livro, intitulado Primeiro Tempo, e realizou coletiva de imprensa, na qual falou sobre sua época de jogador, sobre seu atual estado civil, sobre sua opção de escolha de viver em Santos, além de fazer uma comparação entre o jovem craque Neymar (19) e o argentino Lionel Messi (24).

“Já fiz algumas entregas do prêmio Bola de Ouro (os dois atletas concorrem) e gostaria de entregar mais uma vez e desta vez para o Neymar. Acredito que ele está em um patamar acima dos outros, mas perde pela falta de experiência. Meu voto seria para ele”, disse. “O Brasil é uma máquina de fazer craques”, acrescentou.

Ele ainda fez questão de elogiar a postura do presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro (68), de recusar propostas de times europeus sobre a atual “joia” do futebol nacional. “Acho corretíssimo o que o Luis Alvaro está fazendo. Quando eu jogava, o presidente do Santos no momento diz que eu era inegociável, invendível e imprestável (risos)”, lembrou.

Como não podia deixar de acontecer, Pelé comentou sobre os preparativos da Copa do Mundo de 2014. “Eu fiz minha parte para que o Brasil conquistasse votos e a chance de sediar o Mundial. Agora temos a chance de provar que podemos fazer uma excelente Copa. Temos plenas condições”, afirmou. “Quando vencemos, sabíamos que a FIFA tinha algumas exigências para os jogos, agora temos que avaliar e ver se iremos deixar de vender ingressos de meia entrada e se iremos vender bebidas alcoólicas nos estádios. Sou contra a bebida nos jogos, mas essa é uma das exigências deles”, concluiu.

Ultimamente, Romário (45), ex-jogador e deputado, e Ricardo Teixeira (64), presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), vêm proporcionando ataques e contra-ataques um ao outro. Ao falar sobre a situação, Pelé afirmou. “É uma briga pessoal deles. O Ricardo sempre foi polêmico. Até eu já tive problema com ele durante a Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994”.

Quando solicitado para recordar de alguns acontecimentos engraçados que marcaram sua carreira esportiva, ele se lembrou de duas ou três, mas alertou. “Tem umas histórias muito boas, mas que não podem ser ditas em público”.

Sobre sua vida pessoal e seu atual estado civil, Pelé foi simpático ao declarar: “Minha vida é um livro aberto. Se eu me casar novamente, claro que todos ficarão sabendo. Mas no momento estou tranquilo. Nasci em Três Corações e por isso estou com os meus corações abertos para conhecer uma nova pessoa. Quem não quer uma companheira para compartilhar sua vida?”, questionou. “Já fui casado e me separei. Porém tenho uma ótima relação com minhas ex-mulheres”, completou.

Quanto a sua opção de viver no litoral paulista, Pelé mostrou ser uma pessoa bem tranquila. “Minha intenção é de ficar em um lugar mais pacato como Santos, que é mais calmo e tem uma praia”, revelou.

O livro, que leva ao leitor imagens inéditas do maior goleador da história do futebol, deu uma ideia da quantidade de fotos que já foram tiradas do "Rei", como ele próprio explicou. “Não tenho noção de quantas fotos tiraram de mim. Ainda mais depois de 70. De 70 para cá é impossível de calcular, já de 70 para traz, podemos ter uma noção. Digo que fui um dos brasileiros mais fotografados no mundo”.

Ao final da simpática e bem-humorada coletiva, Pelé falou da relação que tem com a imprensa e a comparou com a situação dos atletas de hoje. “Meu treinamento em dar entrevistas é a minha vida. Nunca fui agressivo com ninguém. Atualmente, os mais jovens têm a necessidade de aparecer na mídia com velocidade. É muito mais rápido, afinal, eles podem aparecer durante dois anos e depois sumir, por isso tentam aproveitar o bom momento”, destacou ele, que também afirmou não gostar do seu apelido no passado. "Odiava que me chamassem de Pelé, mas hoje só tenho a agradecer. É um nome reconhecido no mundo inteiro, graças a Deus".

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