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O'RECASAMENTO' DE JOSÉ GREGORI E MARIA HELENA

16|COM MISSA NO MOSTEIRO DE SÃO BENTO, NO QUAL SE CASARAM 50 ANOS ATRÁS, ELES EXALTAM SEU AMOR

Redação Publicado em 21/11/2007, às 15h44

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O'RECASAMENTO' DE JOSÉ GREGORI E MARIA HELENA - Cris Villares
O'RECASAMENTO' DE JOSÉ GREGORI E MARIA HELENA - Cris Villares
Teve missa, igreja lotada, dama de honra, Marcha Nupcial, prosecco e bem-casado. Tudo o que um casamento tem, e muito mais: filhos, netos, amigos de 50 anos de convívio com o casal e aplausos calorosos na entrada dos "noivos". A data em questão eram as Bodas de Ouro de Maria Helena (70) e Jose Gregori (77), ex-Ministro da Justiça do governo FHC, ou, como eles preferem, seu "recasamento". O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (76), um dos amigos mais antigos do casal, foi o primeiro a cumprimentá- lo no final da cerimônia, realizada no sábado, 10 de novembro, às 11 horas da manhã no Mosteiro de São Bento - mesmo lugar onde eles se casaram 50 anos atrás. Na fila dos cumprimentos estavam também José (65) e Monica Serra (62), a dramaturga Leilah Assumpção (64) e o prefeito Gilberto Kassab (47). A garoa fina da manhã paulistana não afugentou os 1 000 convidados. As três filhas de Maria He- lena e Gregori, Maria Stella (49), Bibia (48) e Ticha (45), e os quatro netos, José Guilherme (24), Tomás (17), Elisa (11) e Ana Catarina (9), até propuseram uma comemoração privada e íntima, ao que o avô retrucou: "Todos os convidados foram importantes em um momento de nosso casamento. Nossa vida sempre foi muito pública, não teria sentido uma cerimônia privada." Maria Stella acabou concordando com o argumento do pai."A gente queria fazer uma homenagem a eles, lembrando de momentos de nossa vida, dos lugares onde moramos, de fatos divertidos, mas tivemos medo de que ficasse piegas", conta ela. A solução foi cada uma ler um poema que refletisse de alguma forma o relacionamento dos pais. Maria Stella escolheu o Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes (1913-1980), Bibia leu A Mulher e a Casa, de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), Ticha leu Arte de Amar, de Manuel Bandeira (1886-1968). Ana Catarina e Elisa foram as damas-de-honra.