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OLIVIER ANQUIER ABRE SEU LOFT E FALA DE SUA VIDA

MARIDO DA ATRIZ DEBORA BLOCH, ELE ACABA DE ESTREAR PROGRAMA NA TV E SE REVELA MECENAS

Redação Publicado em 23/02/2006, às 14h12

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O empresário e padeiro de luxo celebra sua atração na Record e brinca com as crias da cadela Morena que vive no espaçoso loft de 750 m2, em São Paulo.
O empresário e padeiro de luxo celebra sua atração na Record e brinca com as crias da cadela Morena que vive no espaçoso loft de 750 m2, em São Paulo.
por Juliana Saboia O francês Olivier Anquier (46), tem o dom de transformar hobbies em ganha pão. Da mãe, Myriam Cordellier (65), herdou o talento que o tornou o padeiro mais famoso do Brasil. Do pai, o médico François Anquier, falecido, veio o interesse pelas artes e viagens, ingredientes que temperam o quadro Diário do Olivier, que estreou no dia 12 no Domingo Espetacular, da Rede Record, e o Programa do Olivier, em seu site. O flerte com a música, quando era DJ na Europa, o trouxe ao Rio, em 1979. Anos depois, ele ficaria em definitivo, apaixonado pelo país e a mulher, Débora Bloch (42) - a vedete Dora Amar, da global JK -, com quem está casado há 15 anos e tem dois filhos, Julia (12) e Hugo (8). O empresário tem ainda um lado até hoje desconhecido: o de mecenas. "Minha primeira ação foi há quatro anos. Quando um artista me sensibiliza não o deixo parar", diz ele, em seu loft em Pinheiros, onde passa a maior parte de tempo quando está em São Paulo - acompanhado da cadela Morena, uma canen corso que deu cria há um mês. Olivier é padrinho do carioca Sérgio Cezar (52), o "arquiteto do papelão", e do cubano Jorge Luis Alvarez Pupo (35), cuja obra está em cartaz até 5 de março na Pinacoteca do Estado de SP. Dividindo-se entre o Rio e a capital paulista, a vida familiar e o trabalho, Olivier recebeu CARAS para esta entrevista exclusiva. - Como descobriu este loft? - Aqui era uma casa de público GLS. Não mudei quase nada, só pintei. O lugar não tem estilo definido, o estilo sou eu. Tenho objetos de viagens, antiquários, brechós e feirinhas. Adoro o mobiliário das décadas de 1940 e 1950, ícones do design como a mesa do finlandês Eero Saarinen, obras de arte do Sérgio Cesar, fotos de Pupo, arte africana e brasileira. - Você se tornou mecenas? - Sim. Quando apresentava o Diário do Olivier, no GNT, eu procurava encontrar artistas locais nas viagens. Sou um esteta. Em 2002, conheci o carioca Sérgio Cezar, o "arquiteto do papelão", que usa sucata para fazer miniaturas de casas, cortiços e morros inteiros. Na época ele estava prestes a abandonar a carreira. Resolvi ajudá-lo. Em 2004 fizemos à exposição Caminhos do Papelão - De Santa à Central, no Rio. Pupo conheci em 2004, na viagem de lua-de-mel com Débora. - Seus hobbies viram profissão? - Acho natural transformar prazer em profissão. Já lavei prato em restaurante, mas o que importava era estar envolvido com a gastronomia. Quando decidi ficar no Brasil tinha que arranjar trabalho, fui ser modelo. A experiência me fez ter familiaridade com a câmera, o que me ajuda na TV. - Além da beleza... Você se acha bonito? - Bonito, não, mas não crio repulsa. Também não me considero vaidoso. Mas sou um sedutor: gosto de proporcionar interesse e prazer com as coisas que faço. - Qual a fórmula de seu casamento? E que tal o Olivier pai? - Tolerância, respeito, cumplicidade e prazer de estar junto. Eu e a Débora gostamos de ter um núcleo familiar sólido. E como pai sou moderno, mas de cabeça européia, portanto rígido. Sei dar limites.