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O SHOW DO THE POLICE EM BUENOS AIRES

DALTON, ROGER, JULIANA, TOTIA, JAIME E FLÁVIA: ELES VIBRAM NA PLATÉIA

Redação Publicado em 04/12/2007, às 16h30

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O SHOW DO THE POLICE EM BUENOS AIRES - César Alves e Reuters
O SHOW DO THE POLICE EM BUENOS AIRES - César Alves e Reuters
por Bianca Portugal Um palco, três músicos e o sonho de seis brasileiros realizado no Estádio do River Plate, em Buenos Aires. Quando o lendário trio inglês The Police, liderado pelo vocalista e baixista Sting (56), iniciou os primeiros acordes do hit Message in a Bottle, no domingo, 2, o grupo formado pelos atores Dalton Vigh (42), Flávia Monteiro (35), Juliana Silveira (27), Roger Gobeth (34) e Totia Meireles (48), com o marido, Jaime Rabacov (52) - que viajou a convite de CARAS e HSBC -, se uniu em uma só voz. Lançada em 1979, a música foi cantada do começo ao fim até mesmo por Juliana, que nasceu um ano depois. "Me acabei de tanto gritar. Conheço quase todos os sucessos do Police e não imaginava que um dia os veria juntos", disse a atriz, referindo-se ao fato de a banda, desfeita em 1984 por brigas entre os integrantes, ter se reunido na turnê mundial Reunion Tour apenas para celebrar 30 anos do primeiro álbum. Após 70 shows nos últimos sete meses, em turnê que já percorreu toda a Europa e Estados Unidos - e chega ao Brasil no sábado, 8, com um único concerto, no Rio - o The Police mostrou em Buenos Aires que ainda tem fôlego de sobra. Os acordes outrora revolucionários do guitarrista Andy Summers (65), um dos primeiros a misturar a malemolência do reggae ao rock-pop, somados à precisão e criatividade do baterista Stewart Copeland (55) e o carisma de Sting, transformaram a noite em um momento histórico para os cerca de 60 000 espectadores."Juntos, esses três não precisam de mais ninguém no palco. Dancei e me diverti demais. Eu e o Jaime temos todos os discos deles e confesso que me emocionei, especialmente quando pediam para batermos palmas e eu via aquele mar de gente obedecendo", disse Totia. O ator Roger Gobeth ficou tão encantado com o show que não conseguia nem definir o ponto alto. "Gosto de tantas músicas deles... Nasci em 76, mas ouvi bastante Police durante toda a minha adolescência. Mesmo depois de se separarem, eles ainda fizeram sucesso por muito tempo", contou Roger. De fato, o trio surpreendeu ao anunciar o fim da banda logo após o lançamento de seu maior sucesso, o disco Synchronicity, que imediatamente alcançou o topo da parada da Billboard e foi considerado pela revista Rolling Stone um dos álbuns mais importantes da história da música. Para os mais atentos, a capa, porém, já anunciava a proximidade do fim do grupo, com cada um dos integrantes completamente separado do outro. O nome do disco também dava outra pista, mais tarde esclarecida pelo próprio Sting. Synchronicity, que em português significa sincronicidade, foi baseado em uma teoria homônima desenvolvida pelo psicanalista suíço Carl Jung (1875-1961), segundo a qual os fatos relevantes que se repetem na vida de uma ou mais pessoas não são meras coincidências, mas momentos reveladores. "Era o caso das nossas constantes brigas. Não aconteciam por acaso, mas porque não conseguíamos mais conviver juntos", disse Sting na época. Trinta anos depois, a legião de fãs que está lotando os shows da atual turnê não surpreende Flávia Monteiro. "Há bandas que são simplesmente atemporais. Elas são tão boas que atravessam gerações. Como os Rolling Stones e o U2, o The Police jamais será esquecido. São ícones da música. A prova era a platéia, com gente de todas as idades possíveis. E engraçado, as crianças eram as que mais dançavam", contou a atriz. Além dos fãs mirins, o trio inglês também não desapontou as mulheres, que aguardavam pela balada Every Breath You Take, de 1983. "A letra é muito linda! Ele encerrou o show com ela. Foi maravilhoso ver todo mundo cantando junto. Depois, é claro, teve o bis, mas o melhor foi que teve um outro bis. O Police tocou absolutamente todos os grandes sucessos", contou Juliana. "Foi ótimo. Parecia que não ia acabar nunca e isso era bom. Cada vez que eles voltavam ao palco, a gente achava que ia ser só mais uma e acabar, mas eles tocavam mais três. Não faltou nenhuma música", completou Totia. Mas o mais emocionado entre os brasileiros era o ator Dalton Vigh, o Marconi Ferraço de Duas Caras. Desde 1980, quando ouviu o grupo peprimeira vez, Dalton sonhava em vê-los no palco. "Escutei o hit De do do do, de da da da no rádio e virei fã na hora. Dancei Police metade da minha vida. Quando eles tocaram no Rio, em 1982, fiz de tudo para assistir, mas ainda era menor e meus pais não deixaram. Somente hoje, 25 anos depois, estou finalmente realizando esse sonho", contou Dalton, ainda extasiado com a performance do trio no estádio argentino. "Tentei vir sem criar nenhuma expectativa para não me frustrar. Sempre que a gente espera demais, acaba achando que não foi tão bom assim. Mas foi muito melhor do que imaginava. Sou presença certa no show do Rio e se tivesse em São Paulo certamente iria também", contou Dalton. Na única apresentação brasileira do The Police, dia 8, a CARAS recebe convidados em seu lounge no Maracanã.