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Saiba o que deixa Tom mal-humorado

Saiba como é o Tom Cavalcante no dia a dia e o que ele faz para driblar o mau humor

<i>por Aline Cebalos</i> <br> <br> Publicado em 30/11/2009, às 20h28 - Atualizado em 01/12/2009, às 18h24

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Patrícia e Tom Cavalcante - SAMUEL CHAVES/S4 PHOTOPRESS
Patrícia e Tom Cavalcante - SAMUEL CHAVES/S4 PHOTOPRESS
Tom Cavalcante tem no currículo mais de 20 anos de carreira, sempre levando alegria para as pessoas com seus personagens e programas humorísticos. Mas, como será que o artista é na vida real? Engraçado como nas telas? Tímido? Bravo? Mal-humorado? Em conversa com o Portal CARAS, o apresentador do Show do Tom, da Record, contou um pouco do seu dia a dia, se mostrou versátil em relação aos problemas do cotidiano e revelou o que o tira do sério. Casado com Patrícia Cavalcante e pai de Maria Antonia, de 9 anos, Ivete, de 24, e Ivens, de 21 (os dois últimos do primeiro casamento), Tom garante que faz a linha 'pai exigente'. Confira a entrevista. - Você sabe muito bem fazer as pessoas darem boas risadas. Mas o que faz você gargalhar? - Rio com bobagens do cotidiano, como, por exemplo, aprontar com os colegas. Em uma das últimas, combinei com o Tiririca, em off, que ele pararia a gravação e, para espanto dos atores em cena, me chamaria a atenção quanto ao meu posicionamento em cena e também dos demais atores. Logo após esses episódios, alguns inconformados entram no camarim para questionar com indignação o companheiro, dizendo que o sucesso subiu-lhe à cabeça e que agora ele quer dirigir o programa! No final de tudo, damos boas gargalhadas. - Na vida pessoal é tão bem-humorado como nas telas e nos palcos? - Procuro estar sempre de bom humor, sabedor de que os reversos da vida fazem parte do pacote. Pensando assim, fica mais fácil de viver sem stress. - Caso seja, qual o segredo? - O segredo é saber que no jogo da vida você perde e ganha. - Tem alguma 'receita' para a felicidade? - Dormir, amar, dar boas caminhadas e tomar vinho junto aos seus. - No dia a dia, o que te deixa mal-humorado? - Procuro estar antenado para equilibrar a mente e não deixar o bicho do mau humor me pegar. Ele é como um apagão: você não quer, mas ele chega! Tudo gerado pela carga de trabalho muito intensa. Tem horas que você entra num ritmo que parece não ter fim. Conciliar atividades sociais, shows pelo Brasil, família, criação de textos, gravações e direção do programa tem seu peso. - Tom, você tem mais de 20 anos de carreira, levando humor a muitos fãs. Como se sente 'entrando' na casa das pessoas e as fazendo mais felizes? - Sempre que chego a São Paulo de avião e olho pela janelinha, lá do alto, a incomparável quantidade de casas e edifícios que nos cercam, me vem à mente o pensamento de como é fascinante entrar nessas 'caixinhas' e proporcionar o riso, a alegria, nas pessoas. Me sinto um felizardo por esta oportunidade. - Tem algum personagem que mais gosta de fazer? Porquê? - Como criador de tipos, curto todos. Sem meras coincidências aos nossos costumes de tomar umas e outras, o personagem que mais curto fazer é o 'sóbrio' João Canabrava. - E tem alguém que você ainda sonha imitar? - Trabalho com o factual. Estou alerta para os destaques da semana. - Quem foi sua maior influência na carreira? - A construção de um artista é uma soma de influências diretas, das quais as minhas foram Oscarito, Chico Anysio, Golias e Jerry Lewis, e influências autônomas, que são as coisas da vida. - Você faz a linha pai bravo? Como é a relação com os filhos? - Sou muito exigente como pai e eles já entenderam isso desde pequenos. Acompanho todo o processo de estudos. Não falto a nenhuma reunião de pais. Oriento o quanto e exijo que eles se exercitem. Sou aquele pai presente 24 horas. Saiu de casa e vai chegar na madrugada, favor colocar o papelzinho por debaixo da porta avisando que já está de volta. Entre um cochilo e outro, levanto a cabeça durante a noite, olho para o chão e, se em determinada hora não vejo o papel, levanto para ligar e saber se eles mudaram de endereço (risos)! Tenho que zelar pelo meu bem mais precioso. - E com sua mulher? É romântico? Gosta de fazer surpresas? - Sou o último dos românticos, daqueles que ainda dão massagem nos pezinhos da companheira. Estou junto dela o tempo todo. Não só porque trabalhamos juntos, mas porque Patrícia é uma agradável companhia. - Você adora viajar em família. Já tem planos para o Natal e Ano Novo? Vai viajar? Qual o destino? - Esse ano passo o Natal e Ano Novo em São Paulo com a família. Logo depois vou a Miami, bairro mais próximo dos paulistanos no exterior.