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O lado mãe de Isabeli Fontana

Felicidade ao lado dos filhos

Redação Publicado em 10/05/2011, às 16h10 - Atualizado às 23h27

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Com Zion e Lucas, a top paranaense relaxa em Florianópolis, cidade que ama. A beldade mima os herdeiros antes de voltar à rotina de viagens, desfiles e editoriais de moda. - fotos: fernando willadino
Com Zion e Lucas, a top paranaense relaxa em Florianópolis, cidade que ama. A beldade mima os herdeiros antes de voltar à rotina de viagens, desfiles e editoriais de moda. - fotos: fernando willadino
Dona de uma beleza estonteante, a top Isabeli Fontana (27) já posou para os mais conceituados fotógrafos, foi capa das principais revistas de moda do mundo e desfilou para os maiores estilistas internacionais. Prestes a comemorar 15 anos de carreira ela nem pensa em parar. Com medidas perfeitas - 1,77m e 57kg - esbanja sensualidade e personalidade. "Estou feliz por ter conquistado o meu espaço e por, após tantos anos trabalhando como modelo, conseguir me manter no topo... Mas ainda tenho muitos desafios pela frente", conta a bela. Orgulhosa de seu lado mãezona, Isabeli reserva os momentos de folga para curtir os filhos Zion (7), do relacionamento com o modelo Álvaro Jacomossi (30), e Lucas (4), da união com o ex, o ator Henri Castelli (32). "Tento ser uma supermãe em todos os momentos. É preciso saber a hora de dar carinho, atenção, mas também o momento de ser rígida. Meu segredo é colocá-los sempre em primeiro lugar", diz ela, que está solteira após o fim do namoro de dois anos com Marcelo Falcão (37), vocalista da banda O Rappa, em fevereiro, enquanto aproveita a piscina do Costão do Santinho Resort Golf & Spa, em Florianópolis, destino que elegeu para curtir suas férias. - Como define seu lado mãe? - Sou preocupada, quero que eles estejam felizes e se divertindo. Luto para que tenham uma infância maravilhosa. Faço tudo pensando no que será melhor para eles. Hoje, não estou 'nem aí' para mim. No máximo vou à academia para manter o corpo e trabalhar sem problemas. - Dá para conciliar o trabalho com a rotina dos seus filhos? - Tem de dar. Viajo uma semana sim, outra não. Às vezes, chego a recusar trabalhos para ficar com as crianças. Eles sabem que a mamãe precisa trabalhar, mas também que só penso neles. Posso me sacrificar na loucura do meu trabalho. Eles, não. Precisam ter uma rotina, uma vida regrada. É o que faz as crianças serem mais equilibradas e felizes. Se eu quisesse, poderia trabalhar todo dia, mas hoje seleciono o que faço. Tento balancear para me sentir completa. - Sente-se culpada em ficar longe dos meninos por conta do trabalho, das viagens? - Não. Fiz muita terapia por causa disso. Antes, eu ia triste e voltava triste. Agora não, vou feliz, pois já resolvi tudo na minha cabeça. Trabalho para garantir o futuro das minhas crianças. Quando estou com eles, faço tudo o que posso para compensar essa ausência física. Dou muito amor, encho de beijos e passamos todo o tempo juntos. É muito intenso. - Como venceu essa barreira? - Com força de vontade. Em primeiro lugar vem a família, depois a carreira. O que é difícil para algumas pessoas entenderem, mas essa sou eu. Algumas vezes precisei sair correndo do aniversário do meu filho, nem pude abrir os presentes com ele, porque precisava trabalhar. Era horrível. Não posso mais perder esses momentos. Se eu não controlar, o trabalho toma conta da minha vida. - Desde cedo você já pensava em se tornar modelo? - Quando era criança queria ser veterinária, mas parece que tudo conspirou para o outro lado. Um dia, eu estava passeando na rua com a minha mãe, Maribel Bergossi, e uma pessoa nos disse: 'Nossa!, sua filha é tão linda, alta, magra... Poderia ser modelo.' Fiquei curiosa, quis saber mais sobre a profissão e a minha mãe me explicou. Na época estava com 12 anos, resolvi tentar. Pensei em ajudar a família e ter a minha estabilidade financeira. - Gosta da profissão? - Antigamente não curtia. Mas hoje aprendi a gostar do que faço, e me sinto mais feliz. Sou uma mulher bem resolvida. Gosto de criar tendências e estar por dentro do que acontece na moda. - O que a fez mudar em relação ao trabalho? - Comecei muito criança e o que mais odiava era fingir o que não era, fazer pose. Sofri muito por ser franca e honesta. Quando aprendi a lidar com tudo isso passei a amar minha profissão. - Você pensa em parar? - Ainda não. Sou nova e não foi fácil conquistar o meu espaço. Comecei supercedo, hoje tenho 27 anos, mas muitos me dão 20. E por quê? Nunca usei drogas, não sou da 'noitada'... Sou mais 'família', gosto de ficar em casa, de me cuidar. As meninas que vivem nas baladas, quando chegarem à minha idade, certamente não estarão tão bem conservadas assim. Sempre tive a cabeça no lugar. - Já pensou em desistir? - Logo no começo, quando tinha 15 anos, eu pensei em largar tudo, disse para minha mãe que não aguentava mais ser alta demais, magra demais, estava cansada de tudo, de ser sempre julgada por alguém. Mas ela me encorajou a continuar por mais um tempo, e se não desse certo nós voltaríamos ao Brasil. Esse tempinho foi fundamental. Com 16 anos fiz a primeira campanha do Valentino e a Vogue América - uma das revistas mais almejadas entre as modelos - e depois disso tudo aconteceu para mim. - Então, sua mãe foi a sua grande incentivadora? - Minha mãe e meu pai, Antônio Carlos Fontana, me ajudaram e sempre foram muito importantes. Não é fácil ter alguém lhe dizendo o que fazer o tempo todo. Às vezes, me sentia como uma boneca, sem personalidade. Leva um tempo até se acostumar. - Você se inspirou em alguma modelo em sua carreira? - Na Stephanie Seymour, desde as poses e os olhares até os músculos tonificados. Ela é fantástica, uma diva lindíssima. - Qual conselho você daria para quem está começando? - Manter os pés no chão em todos os momentos. Acredito que isso fez com que eu obtivesse sucesso. Às vezes, as pessoas 'piram' com a fama, acham que podem ser mais que os outros, mas a verdade é que todo mundo é igual e nada pode mudar isso. As pessoas simples e humildes tornam-se grandes seres humanos. - Você acredita que foi isso que a fez chegar tão longe na carreira como modelo? - Com certeza. Acho que sou um pouco camaleoa, consigo encarar vários tipos, além de manter a humildade. É assim que se consegue chegar a algum lugar. - É muito vaidosa? - Nem um pouquinho. Cresci no meio de muitos meninos, então sempre fui moleca. Tive de aprender a ser sensual e sexy.