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O drama da fotógrafa Annie Leibovitz

Conhecida e reconhecida mundialmente, a fotógrafa Annie Leibovitz pode perder os direitos sobre todo trabalho se não pagar um empréstimo de US$ 24 milhões

Redação Publicado em 10/09/2009, às 16h03 - Atualizado às 16h09

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Annie Leibovitz - Getty Images
Annie Leibovitz - Getty Images
Até o último dia 6, a Sala de Exposições Alcalá 31, em Madri, recebeu a mostra Annie Leibovitz: Vida de Uma Fotógrafa - 1990-2005, que fez uma retrospectiva dos trabalhos mais importantes desse período da fotógrafa Annie Leibovitz. Esta semana, porém, a fotógrafa de 59 anos pode perder os direitos sobre todo o seu trabalho se não pagar um empréstimo de US$ 24 milhões. Conhecida e reconhecida por ter feito grandes fotos, como as de Demmi Moore nua e grávida de sete meses da filha Scout LaRue Willis, da união com Bruce Willis, que estampou a capa da revista Vanity Fair em agosto de 1991, e causou grande polêmica na ocasião; e do ex-beatle John Lennon, completamente nu, enroscado à sua mulher Yoko Ono, tirada algumas horas antes de seu assassinato, Annie conquistou fama e dinheiro com sua arte, mas nunca conseguiu administrar seus bens. Com um patrimônio de US$ 80 milhões, Annie Leibovitz comprou casas caríssimas, gastou fortunas com reformas e, em 2008, entrou em contato com a Art Capital pedindo um empréstimo para sair de sua grave situação financeira. Ela recebeu o dinheiro, mas em contrapartida teve que autorizar a venda de parte de sua obra e de seus imóveis para pagar as dívidas. Nos últimos cinco anos, a fotógrafa perdeu o pai, a mãe e a companheira, a escritora Susan Sontag, que morreu em 2004, aos 70 anos. De acordo com a imprensa americana, os problemas pessoais teriam contribuído para o descontrole das finanças. O prazo do pagamento da dívida venceu esta semana, mas um porta-voz disse que Annie estaria fazendo o possível para não perder o direito sobre seu maior patrimônio: seu trabalho.