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O DOCE LAR CULT DE LORENA CALÁBRIA

COM O MARIDO, MAURÍCIO ARRUDA, E AS FILHAS, ELA APRESENTA SEU â¬SCANTOâ¬

Redação Publicado em 19/06/2006, às 14h20

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A família reunida na sala de estar do apartamento, em São Paulo. Abaixo, Lorena escolhe uma receita em um dos vários livros da biblioteca.
A família reunida na sala de estar do apartamento, em São Paulo. Abaixo, Lorena escolhe uma receita em um dos vários livros da biblioteca.
por Andréa Lopes No amplo apartamento do bairro de Higienópolis, em São Paulo, ao chegar o visitante é recebido por uma música emitida em voz fininha e divertida. "Tindolelê/ Tindolalá", canta Dora (3), seguida pela irmã gêmea, Catarina (3), esta carregando no colo um 'bebê' e outras 'amiguinhas' para participarem de um 'aniversário' que seria realizado em seguida, ali, no meio da sala de jantar. As filhas da apresentadora Lorena Calábria (40) e do diretor e roteirista televisivo Mauricio Arruda (41) mudaram a vida do casal. Para melhor, claro. "As meninas naturalmente ocuparam um espaço enorme na nossa vida e dentro de casa. Eu, antes delas, era muito ansiosa. A maternidade me ensinou a priorizar melhor as coisas", pondera a jornalista, que comanda o programa Domingo Espetacular, na Record, ao lado de Paulo Henrique Amorim (62). A paixão por cultura está presente no clima e nos objetos da casa- e aí estão incluídos os livrinhos, CDs e DVDs das pequenas. Na estante, ao lado do aparelho de som, LPs do compositor e pianista de jazzThelonius Monk (1917- 1982) convivem em harmonia com um disco de historinha colorido (quem tem mais de 30 anos lembra...) da clássica versão de O Pequeno Príncipe, narrada pelo ator Paulo Autran (83). "Esse é o nosso canto", mostra Lorena, apontando a ampla sala. Dora corre para sacar um DVD da Barbie e o de A Dama e o Vagabundo, seus preferidos. Catarina fica hipnotizada vendo e ouvindo Adriana Calcanhotto (40) em Adriana Partimpim. "Não havia como ser diferente. Eu e o Maurício sempre curtirmos cinema, música, e sempre trabalhamos com isso.Acho que está no DNA delas." - Vocês moram neste apartamento há seis anos. O espaço mudou muito com a chegada das meninas? - Quase tudo mudou com o nascimento delas. A casa foi sendo adaptada conforme o crescimento. O nosso escritório, por exemplo, virou o quarto dos brinquedos e da bagunça. Isso não quer dizer que elas não possam trazer para a sala suas bonecas. Mas elas sempre perguntam, antes, se podem fazer isso.Como temos uma sala grande, dividimos este espaço entre estar, sala de tevê e escritório. - E elas deixam vocês trabalhar? - Dora e Catarina são sapecas mas também muito observadoras. Curtem ver o pai trabalhar, ficam ao lado dele, de olho no computador. No começo eu pensava 'será que ele é mais legal do que eu?' (risos). Maurício é um paizão, sempre me ajudou com as meninas nas coisas práticas, tipo dar banho e trocar as fraldas, e na educação. - Você não sofre por deixá-las aos domingos? - Pois é, com as meninas lembrei que domingo é o dia da família. Procuro acordar cedo e aproveitar ao máximo a manhã com elas. O Maurício - que dirige o Altas Horas, do Serginho Groisman, e escreve para o Central da Periferia, da Regina Casé -, fica com elas e mostra, na tv, que mamãe está lá, trabalhando. - E durante a semana, como é a rotina da família? - De segunda a sexta-feira, Dora e Catarina vão para a escolinha às oito da manhã. Daí eu checo e-mails, leio os jornais e vou para a academia. O Maurício sai para o trabalho. Lá pelas 10h vou pra Record. Duas vezes por semana as garotas passam as tardes em casa e eu as acompanho. É quando exerço bem o papel de mãe. Catarina tem bom apetite, Dora é mais chata para comer. Fazemos as refeições na sala de jantar ou na cozinha, que tem uma mesa menor, especialmente reservada às meninas. Negocio tudo. Um sanduíche aqui, cenouras e espinafre ali. Aos domingos faço uma boa macarronada, mas tenho que ser rápida para estar na tevê às quatro da tarde. - Então dá para dividir bem seu tempo "pessoal" e "profissional"? - Só é possível porque assinei contrato de exclusividade com a Record. Trabalhei durante seis anos no Multishow, três deles divididos com a Record. Hoje fico só em São Paulo, tenho horários mais organizados e elásticos. É aquilo de aprender a estabelecer prioridades. Assim posso criar minhas filhas com tranqüilidade e ficar mais próxima delas. E com direito a novos desafios profissionais, em áreas fora da cultura, que ainda não havia explorado. Mudar pode ser muito bom.