O BALÉ DA NETA DE LULA

por Luciana Haugg Entre tantas bailarinas que se apresentaram no 25º Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, uma em especial deve ter deixado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (61) orgulhoso: Maria Beatriz Lula da Silva Sato Rosa (12), sua neta, que participou pela primeira vez do evento. "Quando soube que iria me apresentar falei para meu avô e ele disse que era muito importante eu poder ir a Joinville, onde estão reunidos os melhores bailarinos do país", disse a menina. O presidente ainda não teve chance de ver a netinha em ação. "Ele ainda não me viu dançando, por causa dos inúmeros compromissos que tem. Mas não faltarão oportunidades", assegurou a garota. Filha da jornalista Lurian Lula da Silva Sato Rosa (33) e do filósofo e assessor parlamentar Marcelo Sato Rosa (33), a pequena Bia, como é chamada pelos familiares, mora em Florianópolis, a capital catarinense, e estuda balé desde os 3 anos. "Minha mãe sempre me incentivou", revelou ela. "O balé disciplina e é uma ótima atividade física, muito completa. A Bia adora dançar", confirmou Lurian. Durante os seis dias que passou em Joinville, Maria Beatriz fez dez apresentações. O esforço não a intimidou. "Foi um pouco cansativo, claro, mas valeu a pena. Foi uma experiência muito boa e fiquei muito feliz de participar", afirmou ela. Ao lado das colegas Ana Julia Medeiros (13), Ana Carolina Urien (13), Carolina Kirchhof (14), Flavia Boldo (13), Laís Forte (13), Luiza Machado (12), Manuela Cuente (12) e Marina Brant (13), Bia se apresentou nos palcos do festival com a dança Chove não Molha, que leva o nome da música do cantor Oswaldo Montenegro (51), sob a direção de Ana Luiza Ciscato (46) e com coreografia assinada por Franciele Reis (27). "A Bia é amiga de todas as meninas, é superintegrada ao grupo. Ela encara muito bem o fato de ser neta do presidente. É uma menina simples e simpática", contou Ana Luiza, professora e diretora da Escola Estação Dançar. "Ela dança bem e é muito aplicada. Treina quatro vezes por semana", elogiou. Com nove anos de dança, Bia fala, com segurança, de suas preferências. "O que mais gosto é do balé clássico, mas danço também contemporâneo e jazz, que apresentei no festival. E me inspiro em Cecília Kerche e Mikhail Baryshnikov. Eles são meus ídolos", comentou. Muito jovem, ela ainda não quer se tornar bailarina profissional. "Mas quero continuar dançando, mesmo depois de grande", sentenciou. FOTOS:AGÊNCIA RBS, AMIR SFAIR FILHO E PEDRO PALAIA