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No Brasil, Gretchen declara que não quer voltar a morar no País

Gretchen, que está morando em Orlando, veio a São Paulo para uma apresentação única em uma boate neste sábado, 5. Em entrevista exclusiva antes da apresentação, ela disse que quer aproveitar sua vida nos Estados Unidos sem o assédio do público

Felipe Pinheiro Publicado em 06/11/2011, às 05h15 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Gretchen faz show único no Brasil em boate GLS na capital paulista. Há dois meses a cantora está morando em Orlando, na Flórida, Estados Unidos - Fabio Miranda
Gretchen faz show único no Brasil em boate GLS na capital paulista. Há dois meses a cantora está morando em Orlando, na Flórida, Estados Unidos - Fabio Miranda

GretchenMiranda (52), que está há dois meses vivendo nos Estados Unidos com os filhos Gabriel (14), Julie (8) e Valentina (1) , veio a São Paulo para uma apresentação única na boate Estúdio Emme na noite deste sábado, 5. Em entrevista exclusiva à CARAS Online, a cantora afirmou que não pensa em voltar a morar no Brasil e que quer ter "uma vida normal" com sua família.

Em seu show na casa noturna, Gretchen mostrou que não perdeu, literalmente, o rebolado. Além dos hits que a transformaram na Rainha do Bumbum, como Freak Le Boom Boom, Conga, Conga, Conga e Melô do Piripipi, ela cantou o que chamou de um presente para o público brasileiro: uma versão de The Lazy Song, do astro americano Bruno Mars (26). “Gravei nos Estados Unidos em inglês. Essa é a primeira e única apresentação. É um presente por tudo o que vocês são na minha vida”, dedicou.

A visita acontece após a grande repercussão de fotos da cantora trabalhando como garçonete em uma lanchonete em Orlando, o Netto's Café, da qual atualmente ela é uma das sócias. A polêmica, explicada mais tarde, não passou de uma estratégia de marketing para divulgação do estabelecimento, que recebe, sobretudo, público brasileiro.

- O que você achou da repercussão de que estaria trabalhando em uma lanchonete nos Estados Unidos?

Mais uma vez está provando a popularidade que eu tenho, apesar de as pessoas acharem que eu ter passado esses meses nos Estados Unidos fosse fazer com que ficasse distante da mídia. Eu acho que a partir do momento que você faz um nome e que ele fica gravado na história da música como está o meu, é para sempre. Se uma simples notícia como estar vestida de garçonete teve toda essa repercussão, eu só posso me sentir muito feliz por estar sendo tão amada pelo povo brasileiro.

- Qual era a reação dos brasileiros quando te viam como garçonete?

Foram dois dias de gravação de comercial e a gente realmente queria uma reação verdadeira das pessoas que entrassem no estabelecimento, por isso o fato de eu não comentar que era uma gravação. A reação era muito engraçada. Algumas pessoas fingiam que achavam que não era eu, outras entravam e procuravam as câmeras achando que era uma pegadinha. E outras ficavam muito felizes e achavam muito legal.

- Como tem sido a sua adaptação e da sua família nos Estados Unidos?

A adaptação está sendo ótima. Estou aproveitando em todos os sentidos, aprendendo a língua, a cultura, conhecendo um novo modo de vida. Estou amando.

Eu realmente não tenho a intenção de voltar [para o Brasil]. Esse foi um convite exclusivo para que eu estivesse aqui no Brasil e eu realmente vim para fazer esse show. 

- Mesmo querendo ficar nos EUA, você recebeu alguma proposta de voltar a trabalhar no Brasil, de alguma gravadora ou emissora de TV, por exemplo?

Tenho recebido algumas propostas, mas por enquanto eu não tenho nenhuma intenção de voltar. A minha intenção, por enquanto, é continuar lá. Eu ainda tenho um tempo de visto para poder estudar, conhecer melhor, me adaptar com tudo o que está acontecendo e, quem sabe, futuramente...  ou não. A gente nunca sabe, né?

- Como a sua família recebeu a notícia a respeito do seu suposto trabalho na lanchonete?

A minha família, que conhece a minha simplicidade e o meu jeito de ser, sabe que se tivesse que trabalhar como garçonete, faxineira ou cozinheira, faria isso tranquilamente.  Eles ficaram chocados pelo motivo de uma coisa tão simples como é estar vestida de garçonete ter feito todo esse alarde.

- Tem saudades do Brasil?

Eu tenho muita saudade do nordeste, de Pernambuco, que é um lugar onde eu vivi bastante tempo. Tenho saudade da cultura nordestina, das comidas, do povo. Mas eu levei minha cuscuzeira para lá e tenho matado a saudade fazendo cuscuz em casa.

- Daqui por diante qual é o seu objetivo nos EUA?

Olha, nesse momento é continuar vivendo para os meus filhos, minha família, ter uma vida normal. Poder fazer aquilo que uma mulher faz no dia a dia. Isso eu tenho conseguido fazer, apesar de algumas vezes, quando chegam os feriados, eu ter algum assédio como acontece no Brasil. Mas eu tenho conseguido alcançar o meu objetivo que é me dedicar mais para as crianças, ensinar os meus filhos a viverem uma nova cultura. Tem sido muito proveitoso.

- Você acredita que a sua mudança foi uma espécie de fuga?

Não fuga, mas um momento que eu escolhi para ser meu. Eu não quero esperar chegar aos 60 anos para dizer que eu passei a minha vida e não vivi. Eu estou jovem ainda, com saúde, podendo fazer coisas que eu nunca fiz.

- Você sempre é lembrada como a Rainha do Bumbum, isso te incomoda?

Não me incomoda de jeito nenhum, até porque se eu estou até hoje na mídia foi por causa desse nome. Isso não vai mudar nunca. O brasileiro gosta de bumbum e eu com 52 anos posso dizer que ainda tenho um que seja satisfatório para o Brasil.