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‘Não jogo com a possibilidade de perder’, diz Reynaldo Gianecchini sobre sua luta contra o câncer

Em entrevista ao ‘Fantástico’, Reynaldo Gianecchini diz que não faz planos para o futuro, mas que ‘se sente curado’ desde que descobriu ter câncer

Redação Publicado em 20/11/2011, às 21h24 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Reynaldo Gianecchini em entrevista para o 'Fantástico' - Reprodução
Reynaldo Gianecchini em entrevista para o 'Fantástico' - Reprodução

Reynaldo Gianecchini (39), que luta contra um linfoma raro desde agosto deste ano, concedeu entrevista à jornalista Patrícia Poeta (34) no Fantástico de domingo, 20, e demonstrou esperança em sua cura. “Eu me sinto curado desde o primeiro dia. Não jogo com a possibilidade de perder. Acredito na força da vida”, afirmou. Questionado sobre se faz planos para o futuro, o ator disse: “não tenho feito planos de nada. Depois que tudo isso passar, vou pensar em trabalho.”

Giannechini falou sobre o dia em que descobriu estar com câncer e disse que sua primeira reação foi achar que não tinha, de fato, a doença. “Quando tudo foi confirmado, eu falei que ia encarar”, completou o artista, que se submeterá a um autoimplante de medula óssea em dezembro.

“Sou um guerreiro”
Giane confessou que decidiu raspar o cabelo por achar deprimente ver os fios caindo, além de ser mais prático no dia a dia, já que ele tem um cateter implantado no peito para receber o tratamento quimioterápico.

“Quando raspei a cabeça, me lembrei de uma cena da novela Laços de Família, em que a personagem da Carolina Dieckmann (33) raspava o cabelo porque estava com câncer. Eu só conseguia pensar nisso. Quando estava nos bastidores assistindo à gravação da cena, eu chorei na ficção, mas, na vida real, fui guerreiro”, explicou o ator, que fez par romântico com a atriz nessa trama, exibida em 2001.

Pai e cirurgia espiritual
Gianecchini comentou, também, a morte de seu pai, Reynaldo Cisoto Gianecchini, que faleceu em outubro, em decorrência de um câncer na região do pâncreas. “Quando você se depara com a questão da morte, começa a analisar o concreto, o presente. Tive uma despedida maravilhosa dele. Ele já estava inconsciente e eu senti vontade de falar com ele. Quando vi que as funções dele estavam caindo, comecei a cantar, a falar, reafirmei que o amava, pedi perdão, perdoei. Daí, ele se foi. Foi bem forte.”

Ele aproveitou para explicar sobre a cirurgia espiritual à qual se submeteu, assim como seu pai. “Não acho que não deu certo com meu pai porque ele morreu. Ele teve contato com a espiritualidade dele. Quando fiz a minha, não senti nada fisicamente. Sinto muita força interna”, falou o ator, que revelou, emocionado, se disse muito agradecido com as mensagens de força que recebe de amigos próximos, pessoas mais distantes e até que ele desconhece.“Não tenho palavras para descrever e agradecer o carinho e o amor que estou recebendo.”

Patrícia Poeta perguntou para ele qual será a primeira coisa a fazer depois que a doença tiver passado. O ator demorou a responder porque ainda não havia pensado sobre isso. Mas, feliz, ele contou: “Quero entrar no mar. Tenho uma relação louca com o mar. Pode ser qualquer mar, mas, provavelmente, será no Rio de Janeiro.”