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Nanda Costa: A timidez como motivação

Na Ilha de Caras, ela conta a sua trajetória até roubar a cena em Viver a Vida

Redação Publicado em 20/04/2010, às 11h06 - Atualizado em 21/04/2010, às 11h17

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Criada no município vizinho de Paraty, Nanda revela que deixou a casa dos pais com 14 anos em busca do sonho de atuar. - FOTOS: HÉLIO MOTTA/MOTTA PROD. ARTÍSTICA E MARKETING; BELEZA: MAURÍCIO NAZÁRIO
Criada no município vizinho de Paraty, Nanda revela que deixou a casa dos pais com 14 anos em busca do sonho de atuar. - FOTOS: HÉLIO MOTTA/MOTTA PROD. ARTÍSTICA E MARKETING; BELEZA: MAURÍCIO NAZÁRIO
Atrevida, provocante, sem escrúpulos. No papel de Soraia, Nanda Costa (23) despontou para a fama em Viver a Vida ao iniciar um jogo de sedução com o patrão Marcos e irritar a prima Dora, vividos por José Mayer (61) e Giovanna Antonelli (34). O sucesso nos capítulos finais da novela das 8, no entanto, realça ainda mais a personalidade complexa da atriz. Em temporada de lazer na Ilha de CARAS, bem próximo de onde foi criada, em Paraty, no litoral fluminense, ela contou que para brilhar na carreira precisou antes de tudo vencer a timidez, que considera um traço marcante de sua personalidade. "Muitos amigos acham que é charminho. Isso porque sempre fui inquieta, tudo ligado à arte me seduzia. Adorava fazer animação em festinha. Diziam que eu era desinibida, cara de pau. Mas defendo minha timidez. É que a vergonha que sentia das coisas nunca me paralisou, pelo contrário, me fez encarar os desafios", assegurou ela, eleita Melhor Atriz no Festival do Rio 2009 pela atuação no filme Sonhos Roubados, em cartaz na sexta-feira, 23. A determinação é outra característica marcante de Nanda. Aos 14 anos, para batalhar pela carreira de atriz, ela deixou a casa da mãe e foi morar com uma tia, em São Paulo, onde trabalhou em um restaurante da família e fez curso de interpretação. Depois da morte da parente, não desistiu do sonho. Chegou até a viver em um pensionato de freiras. "A maioria das meninas da minha idade não tem a minha vivência. Uso essas experiências na hora de criar as personagens. Mas procuro não perder o meu lado de menininha", explicou ela, que foi convidada para a novela das 8 após interpretar a cantora Dolores Duran (1930-1959) em Por Toda a Minha Vida. "Considero esse programa como um divisor de águas. Fiz com a dedicação de sempre. Não tenho essa profissão por glamour ou ego. Sou funcionária, trabalho com afinco para mostrar a verdade das personagens", frisou ela, que atuou ainda em Cobras & Lagartos (2006). - A timidez interfere muito na sua vida amorosa? - É o que me move, não me paralisa. Então, tenho certa atitude. Quando quero alguém, vou atrás ou uso a timidez como charminho. Funciona (risos). A forma que tenho de lidar com ela é me arriscar para ver o que acontece. - Não teve dificuldade para namorar nem na adolescência? - Não. Apesar da timidez, sempre fui sociável, tive namorados, amigos e gostei de recebê-los em casa. Quando diziam que eu pagava mico por brincar de teatrinho, minha intenção era fazer palhaçada. Nunca quis ser a gatinha da turma. Tinha 11, 12 anos, era meio rechonchuda, nem lembro quanto pesava, mas não era gorda, e sim a gordinha engraçada. - Você é boa dona de casa? - Minha casa não é uma bagunça, mas também não é toda arrumadinha. Tem cara de vida! Se alguém tirar uma almofada do lugar, não ajeito para receber os amigos. Também cozinho e faço uns drinques. Minha tia é dona de um alambique em Paraty, avisa quando chega safra nova de cachaça. Tenho talento para caipirinhas. A campeã é a de limão siciliano, alecrim e um sal na borda. Promovo saraus lá em casa, uma roda de violão com MPB, samba, bossa nova. E também gosto de ir à gafieira.