É simples. É sexy.
Redação Publicado em 12/12/2012, às 14h04 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Toda a sofisticação e a exuberância representada pelas lentes do fotógrafo italiano Gian Paolo Barbieri em sua trajetória de editoriais incríveis chega como a principal fonte de inspiração do trabalho de Frida Giannini para os dias de calor intenso. Igualmente intensas são as cores escolhidas por ela. Sobre modelagens precisas, tons como turquesa, coral e azul destacam os maxibabados e as formas retas como simples — e nada óbvios — sinónimos de sensualidade. Para a designer, mostrar o corpo não é o mesmo que mostrar a pele. Um vestido de mangas e saia longas pode perfeitamente ser um belo representante do sex-appeal feminino. Mas nada impede que, de repente, nos deparemos com um superdecote nas costas ou com uma fenda daquelas arrasadoras. O glamour dos anos 1970 também faz parte da temática da coleção, com a alfaiataria nada básica das calças flare — essas com pernas ajustadas e barras amplas — usadas com túnicas, no melhor estilo minimalismo sem monotonia. Afinal, trata-se do tão falado resgate das produções coordenadas mais conhecidas como conjuntinhos, e que agora pedem acessórios iguais. Que tal óculos, bolsa e sapatos todos da mesma cor? Em tons intensos e formas simples como essas, vale sim apostar no visual combinadinho dos pés à cabeça. Outra questão interessante abordada pela marca está na forma moderna e nada clichê de trabalhar os babados. Ora eles aparecem como detalhe do decote tomaraquecaia, ora se mostram indispensáveis nas blusas com mangas amplas. Se depender dos desejos de sensualidade da marca, a minissaia e o vestido bandagem estão mesmo com os dias contados.
