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Moda: Ready to wear Fall 2011: Chloé

Mais do mesmo. Será mesmo?

Bia Paes de Barros Publicado em 04/07/2011, às 18h37 - Atualizado em 06/07/2011, às 14h50

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Estampas de cobra levíssimas para uma alfaiataria mais esportiva e ampla. - MARCIO MADEIRA
Estampas de cobra levíssimas para uma alfaiataria mais esportiva e ampla. - MARCIO MADEIRA

Se o mundo pede atitudes politicamente corretas, a estilista Hannah MacGibbon — em seu último desfile à frente da Chloé — encontrou uma saída interessante para fugir de possíveis polêmicas. Focadas na textura da pele de cobra, suas propostas chegam com toda a leveza das sedas em modelitos comportados. Vestidos com o controverso comprimento mídi (nada que um saltinho não resolva...) e cinturas bem marcadas nos mostram que é possível usar e abusar do melhor das peles sem agredi-las. Basta copiá-las! Não é de hoje que existem réplicas de estampas de bicho, porém a estilista consegue dar-lhes um toque irreverente graças à escolha das cores. Além dos clássicos beges e suas variações, tons de verde e amarelo intensos modernizam a padronagem. Já as peças lisas se direcionam para o efeito atemporal das geometrias criadas pelo alto contraste de cores. Preto e cru, pinhão e verde transformam um visual básico em visual artístico. Neste caso, os recortes de calças e casacos são as ferramentas. A marca parece querer uma mulher ainda muito ligada à alfaiataria, porém mais esportiva, mais relax do que a do inverno passado, que não dispensava uma cintura alta e camisa de seda fechadinha. O cós é mais baixo e a modelagem ainda mais ampla para as calças. Pelo visto, a era das cropped está com os dias contados. As pantalonas ressurgem com toda a força, mais sofisticadas e bem longas. E para os acessórios nos deparamos com outro revival: as bolsas tipo saco. Desta vez, elas vêm mais durinhas e desbancam essa história dos tamanhos médios. Enfim, o grande barato da moda gira mesmo em torno das inesperadas e deliciosas formas de olhar o mesmo de outras maneiras. Fica a dica!