Por Patrícia Moraes
Afastada da televisão desde a novela
Sete Pecados, da Globo, na qual interpretou a vilã Carla, a atriz tem dedicado as horas de seu dia a
Bernardo, que
nasceu há dez dias, em São Paulo.
Casada com o músico
Felipe Roseno há dois meses, a artista enfrentou momentos angustiantes ao saber, logo após o parto, que o bebê teve falta de oxigenação no cérebro durante o nascimento. O parto foi complicado. O menino tinha o pescoço preso pelo cordão umbilical e, ao nascer, ficou algum tempo sem respirar. O primeiro exame, que mostrava a falta de oxigenação no cérebro, assustou os pais. Nos minutos seguintes, a criança recuperou os sentidos e o acontecimento não deixou nenhuma sequela.
"Felizmente, agora está tudo bem com ele." - Quando Bernardo nasceu, ele estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço e teve falta de oxigenação. Como foi passar por essa situação no momento do parto?
- Foi um susto enorme, o maior da minha vida. Queria muito ter parto normal e senti muita dor durante as contrações. Pedi anestesia à médica porque não aguentava mais. Esperamos um pouco e foi uma frustração quando me disseram que teria que fazer a cesariana. Chorei e não quis. Mas, no final, foi o melhor, porque ele estava com três voltas de cordão umbilical enroladas no pescocinho. Houve falta de ar e ele estava bem quietinho. Logo depois, ele foi voltando e retomando a respiração e ficou ótimo.
- Como é essa experiência nova em sua vida?
- Estou adorando, mas é bem cansativo. Estou dando o peito quando ele pede e isso não tem muita regularidade de horário. À noite, quando ele quer mamar e eu estou muito cansada, o Felipe vai pegá-lo no berço e o traz para mim prontinho para dar o peito. Depois o leva de volta para eu poder descansar.
- Qual foi a maior dificuldade que você e o Felipe enfrentaram com o bebê?
- Acho que lidar com o banho, porque o Bernardo sente muito frio e chora. A gente fica meio sem ter o que fazer, mas depois que colocamos a roupinha ele fica tranquilo. Ele é um bebê muito calmo, mama e dorme (risos).
- Você acha que ele se parece com o pai ou com a mãe?
- Ele é muito parecido com o Felipe. É incrível! Os olhinhos, o narizinho, não tem como negar, são do Felipe. Mas me falaram que, com o tempo, isso pode mudar. Eu não me importo, estamos muito felizes.
- Como você tem administrado a vida em casa com o bebê?
- Minha mãe veio passar os primeiros dias comigo. Mais para cuidar da casa e da comida para eu poder me dedicar ao Bernardo. Por enquanto, não quero ter nenhuma babá, pelo menos até eu voltar ao trabalho.
- E a vida de casada?
- É uma delícia. Estamos curtindo nosso filho. Hoje, por exemplo, o Felipe está no Rio de Janeiro fazendo show e só voltará depois do final de semana. Eu estou morrendo de saudade dele e querendo que ele volte o mais rápido possível. Principalmente agora, porque estou sem comer chocolate (risos).
- Por que deixou o chocolate?
- Eu adoro chocolate. Não consigo comer apenas um quadradinho, quero sempre a barra toda. Parei porque me disseram que faz mal para o bebê porque deixa o leite muito gorduroso. Também quero recuperar a forma e perder os 17 kg que ganhei no ano passado. Engordei 14 kg na gravidez e mais 3 kg quando parei de fumar, meses antes de saber que estava esperando um bebê.
- A gravidez foi uma motivação maior para continuar sem o cigarro?
- Sim. Achava que já estava na hora de parar de fumar e o Felipe me incentivou muito porque ele odeia o vício do fumo. Logo em seguida, descobri a gravidez. Desde então, não pensei nunca mais no cigarro.