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Maurício Lima e seu clã em momento de farra

Com a mulher, Roberta, e os filhos, João Victor e Maria Eduarda, fera do vôlei curte Goiás

Redação Publicado em 15/06/2010, às 12h28 - Atualizado em 21/06/2010, às 18h07

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Maurício e Roberta se divertem com os filhos na descida radical do Half Pipe, no Hot Park. - João Raposo
Maurício e Roberta se divertem com os filhos na descida radical do Half Pipe, no Hot Park. - João Raposo
Pai coruja assumido, o ex-levantador e bicampeão olímpico com a Seleção Brasileira de Vôlei - em Barcelona 1992 e Atenas 2004 - Maurício Lima (42) curtiu dias de muito lazer e diversão no Rio Quente Resorts, em Goiás, ao lado da amada, a designer de interiores Roberta Lima (34), com quem está casado há mais de 12 anos, e dos filhos João Victor (10) e Maria Eduarda (7). Entre uma brincadeira e outra, ele falou da sua estreita relação com a família, os tempos em que brilhava nas quadras e seu mais recente desafio profissional: é diretor do recém-criado time Medley Campinas, de sua cidade natal. - Você e Roberta vivem um casamento feliz e duradouro, qual o segredo dessa relação? - Em primeiro lugar, existe muito respeito e companheirismo entre a gente, isso é a base de tudo. Além disso, dividimos um sentimento de admiração mútua. Minha mulher sempre me colocou para cima e esteve ao meu lado, assim como faço com ela. A Roberta sempre foi uma grande companheira em todos os momentos da minha vida, em todas as mudanças e decisões que precisei tomar. Sei que posso contar com ela sempre! - Na época em que jogava, você comentou que a distância da família era sua única dificuldade. Como enfrentou esse período? - Foram fases diferentes. Depois de dois anos de casado, quando o João Victor nasceu, percebi o quanto a família é importante na nossa vida. Conforme eles foram crescendo, senti que ficava ainda mais difícil ficar longe. Gosto de poder participar de todas as etapas da vida deles, cada uma tem suas peculiaridades. Eles sempre me acompanharam em todas as cidades que morei em conseqüência da minha profissão, mesmo assim ficava muito tempo fora de casa por causa das viagens. - Como tomou a decisão de se aposentar? A família influenciou? - Foi uma decisão totalmente pessoal. Decidi me aposentar em 2004, depois que saí da Seleção após disputar minha quinta Olimpíada. Na época, jogava na Itália e ainda precisava cumprir meu contrato, então, não me aposentei de imediato. Um dia, depois de um treino, cheguei em casa, em Macerata, e vi o João Victor jogando bola dentro de casa por causa do frio. Naquele momento, atendendo a um pedido ele, percebi que era a hora de voltar para o Brasil. A Roberta, como sempre, me deu todo o apoio. - Seus filhos pensam em seguir a carreira do pai? - Os dois fazem atividades. O João adora futebol, também joga tênis e pratica hipismo. A Maria Eduarda faz ginástica olímpica, hipismo e patinação. Eu acho importante eles praticarem esporte, independentemente da modalidade escolhida e se vão ou não seguir carreira. Isso ajuda a construir valores importantes. - Você torce para eles se tornarem atletas profissionais? - Não interfiro. O João Victor, por exemplo, tem muita habilidade para o vôlei, mas prefere futebol. Estarei ao lado deles em qualquer caminho que decidirem tomar. Apenas tenho muito cuidado para que eles não sofram cobranças nem comparações comigo. - Você acabou de assumir como diretor de um time de vôlei. Após deixar as quadras, sempre atuou em iniciativas ligadas ao esporte? - Esse é um novo desafio para mim, estou muito empolgado. Há um mês, assumi a direção do recém-criado Medley Campinas. O time já está treinando sob comando do técnico Cacá Bizochi (48) e deve disputar seu primeiro jogo no Campeonato Paulista, em agosto. Trabalho ainda no projeto Embaixadores do Esporte do Banco do Brasil, em que viajo com outros ex-jogadores participando das ações criadas pelo banco de incentivo à prática do esporte. Paralelo a isso, também me dedico ao projeto VivaVôlei Maurício 6, uma iniciativa da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para comunidades carentes. - Como você analisa o esporte brasileiro atualmente? - O esporte está em uma situação muito boa, mas ainda temos muito a desenvolver. Temos duas oportunidades para isso aqui: a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016. Precisamos aproveitar esse momento para crescer. Não podemos passar um dia sem pensar dessa forma agora, assim teremos futuro! - Vocês curtiram o Rio Quente? - É nossa segunda vez aqui. É um lugar ótimo para relaxar com a família, tem atração para todas as idades, o que buscamos em nossas viagens. Conseguimos nos desligar da rotina e ainda sobra um tempinho para namorar depois que as crianças dormem.