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MARTHA VASCONCELLOS, EX-MISS UNIVERSO, COM SEUS HERDEIROS

MORANDO NOS EUA, A BAIANA, ÚLTIMA BRASILEIRA A CONQUISTAR O TÍTULO, HÁ 40 ANOS, VISITA OS FILHOS E NETOS EM SALVADOR

Redação Publicado em 25/07/2008, às 18h01

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Martha entre o genro, Rodrigo, a filha, Leilane, o neto Guilherme, a nora, Karina, o filho, Leonardo, e o neto Felipe. Na parede, seu retrato pintado por Carlos Bastos (1925-2005) - Lunaé Parracho/Coperphoto
Martha entre o genro, Rodrigo, a filha, Leilane, o neto Guilherme, a nora, Karina, o filho, Leonardo, e o neto Felipe. Na parede, seu retrato pintado por Carlos Bastos (1925-2005) - Lunaé Parracho/Coperphoto
por Valdemir Santana A baiana Martha Vasconcellos (60) ainda não havia completado 20 anos quando conquistou o título de mulher mais bonita do mundo, recebendo a coroa, faixa e cetro de Miss Universo 1968 em Miami Beach, na Flórida. Quarenta anos depois, nenhuma outra brasileira repetiu a façanha. Antes dela, a gaúcha Ieda Maria Vargas (64) venceu em 1963. Atualmente ela vive em Boston, nos EUA, e curte há oito anos seu terceiro casamento, desta vez com o professor de literatura John Riely, que conheceu quando chegou ao país e tentava escolher entre fazer pós-graduação em psicologia, estudar literatura ou trabalhar. "Indicaram o Joãozinho para uma consulta sobre literatura e estamos juntos até hoje", revela. A ex-miss chegou a Salvador para rever os filhos, o engenheiro Leonardo Vasconcellos Loureiro (37) - casado com a arquiteta Karina Barros (35) e pai de Felipe (dez meses) -, e a executiva Leilane Vasconcellos Loureiro (35), diretora da Bahia Marina - casada com o administrador de empresas Rodrigo Souza (33), com quem tem o filhinho Guilherme (2). O marido americano, que já visitou a família três vezes, não veio. "Joãozinho não suporta o calor da Bahia, sempre viveu em regiões frias", justifica. - Por que, em 40 anos, nenhuma brasileira reconquistou o título de Miss Universo? - Acho que faltou sorte, porque as brasileiras são muito bonitas e sempre impressionam. Assisti no ano passado e achei que a Natália Guimarães ia ganhar. - O brasileiro se desinteressou pelos concursos de beleza? - Sim, diminuiu o interesse, mas no exterior continua fazendo sucesso, a participação é grande. Fico surpresa, até hoje sou avisada que tem fotos minhas no site de leilões E-bay. Na época não tinha tempo de recortar o que publicavam, era muito corrido. Perdi muita coisa. - A eleição de uma baiana como Miss Universo foi um grande momento para o Estado. Isto foi reconhecido agora? - Não se manifestaram na Bahia, mas não me preocupo. Fui lá, ganhei o concurso, fui miss, mas nunca trabalhei com nada disso, não vivo em função do título. Minha vida tomou outro rumo. - Como é a vida nos EUA com seu atual marido, o John? - Joãozinho é professor universitário de arte e literatura, com especialidade no século XVIII. Ele gosta muito de música, aliás, nos ligamos a tudo relativo à arte, vamos a concertos, apoiamos eventos culturais... - E seu trabalho, como é? - É uma parte muito boa de minha vida, ainda que estressante. Fui para os EUA para fazer pós, mas houve um impasse no reconhecimento da carga horária de meu currículo. Cheguei a avaliar a possibilidade de estudar literatura, mas logo comecei a atuar na minha área. Trabalho como terapeuta em Boston, no Latin American Health Institute, com portadores de HIV e na recuperação de penitenciários e ex-drogados. No início eram dez horas de trabalho, que passaram para 15, em seguida 20, e agora chegam a 35. - Voltando aos concursos de miss, aconselharia as jovens a concorrer? - Não sei como é agora no Brasil. Para mim foi muito bom, cresci com a experiência. Se na época que minha filha fez 18 anos quisesse entrar eu teria apoiado. - Mas chegou a sugerir? - Não, desde o começo Leilane disse que não queria.