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MARJORIE: TÍMIDA, MAS COM VILANIA

EM PARIS, APÓS DUAS CARAS, ELA REVELA COM HUMOR SUAS FRAGILIDADES

Redação Publicado em 23/07/2008, às 19h02

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A atriz e cantora aluga uma bicicleta em frente do histórico teatro da Comédie-Française. - Luis Pavesi
A atriz e cantora aluga uma bicicleta em frente do histórico teatro da Comédie-Française. - Luis Pavesi
por Jackson Bezerra A primeira impressão que um interlocutor tem ao ser apresentado a Marjorie Estiano (26) é a de estar diante de uma garota muito tímida. Já a segunda impressão... é a mesma! Marjorie não parece, ela é tímida. De que maneira, então, chegou ao sucesso como cantora e atriz, duas profissões típicas de gente, digamos, exibida? "Sou determinada", explica a curitibana. Estudante de teatro no Paraná, Marjorie mudou-se para São Paulo aos 18 anos para cursar música na Faculdade Paulista de Artes. Nem em seus sonhos poderia imaginar que, oito anos depois, já seria protagonista de uma novela da Globo - Duas Caras - e dona de dois CDs de sucesso. Passeando por Paris, curtindo férias, ela falou com CARAS: - Você se considera tímida ou muuuito tímida? - (Risos) Sou reservada, não chego cumprimentando todo mundo, mas em um número pequeno de pessoas me descontraio. Também não saio logo falando barbaridades, mas se pego intimidade dou palpite na vida dos amigos, aprovo ou veto namoradas... - E pelo jeito é ciumenta... - Tenho ciúmes da família, do meu namorado (o músico e compositor André Aquino). Quem ama cuida. Mas não sou grudenta. - Não mesmo? - Tento não ser possessiva. Ele toca violão na minha banda e quando a gente faz show depois de uma briguinha faço questão de não deixar transparecer ao público. Nossa relação é tranqüila. Já estamos há três anos juntos. - Você está conseguindo conciliar suas duas profissões? - Não é fácil. Durante a novela, não fiz nenhum show. O desempenho do meu último CD (Flores, Amores e Blá Blá Blá) não está ruim, mas poderia ser melhor. - E como você encarou algumas críticas sobre sua atuação em Duas Caras? - Eu achei que era mais autoconfiante, mas cheguei a duvidar de mim. Fui falar com o Aguinaldo Silva (autor da novela), com o Wolf Maia (diretor) e eles me tranqüilizaram. A mocinha é a que sofre, a que erra, a que repete o erro. E as pessoas - críticos ou não - acabam confundindo tudo. Se você reparar, verá que quase nenhuma protagonista de novela escapa de comentários maldosos. - É mais fácil ser coadjuvante? - Não sei, mas pode ser mais gratificante. Nem sempre o papel principal é o mais interessante. - Muita gente pensa que o ápice é ser protagonista na Globo. - Eu não acho. Se fosse o meu ápice, o que seria de mim a partir de agora? Tenho 26 anos e uma vida pela frente. - Você se considera uma atriz capaz de fazer qualquer papel? - Me sinto apta para tudo na vida profissional. Adoraria fazer uma megera bem ruim. - Na vida pessoal você se sente mais mocinha ou vilã? - Não sou tão má, tão carrasca, nem muito vingativa, mas quem me conhece sabe que às vezes tenho uma pontinha de vilania...