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Maria Carmem: ‘A mulher conduz a história’

Durante o evento ‘Tempo de Mulher’, a escritora e roteirista Maria Carmem Barbosa afirmou que sempre desenvolveu personagens femininos fortíssimos e que a mulher precisa sobreviver com as mudanças do tempo

Redação Publicado em 09/08/2011, às 12h42 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Maria Carmem Barbosa - Márcio de Souza/TV Globo
Maria Carmem Barbosa - Márcio de Souza/TV Globo

Na manhã desta terça-feira, 9, Maria Carmem Barbosa (64) realizou palestra no evento Tempo de Mulher, ação organizado pela jornalista Ana Paula Padrão (45) para entender os interesses femininos. Durante sua participação, a escritora e roteirista contou um pouco sobre seus trabalhos, nos quais sempre defendeu a figura da mulher. “Sempre escrevi personagens femininos fortíssimos. As mulheres que conduzem a história", disse.

Ao comentar sobre o monologo A Mulher Invisível, ela afirmou: “Escrevi sobre essa mulher que ninguém vê e faz parte de uma classe invisível. É a Eunice, uma mulher casada com um homem violento, com uma filha na prostituição e outra no tráfico. Ela é uma empregada doméstica que trabalha à noite em uma loja de roupa masculina. Ela conta seus sonhos para os manequins masculinos".

Quanto à força da mulher na sociedade brasileira, a autora das telenovelas A Lua me Disse, Salsa & Merengue, Olho no Olho e Lua Cheia de Amor e das séries Toma Lá, Dá Cá, Sai de Baixo e Delegacia de Mulheres acredita que houve muita mudança de décadas para cá. “Foi uma cambalhota enorme na história. Eu peguei o pós-guerra, o rock, o hippie, as mulheres queimando sutiã. Sofri bullying, era afro-descendente, magra e asmática e o Brasil era outro. A gente tem que sobreviver com as mudanças do tempo, nos fortalecer", destacou.