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Maria Cândida: "Tive uma crise de estresse"

<i>Por Thiago Almeida</i><br><br> Publicado em 08/06/2009, às 17h34 - Atualizado às 18h23

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Maria Cândida - Divulgação
Maria Cândida - Divulgação
A apresentadora, que ficou afastada na última semana da sua atração na Record, Programa da Tarde, revelou momentos de desespero quando se sentiu mal nos estúdios da emissora. "Pensei que ia ter um ataque cardíaco", contou. Com a ajuda da produção e do marido, Oscar Ungarelli, a jornalista foi levada ao hospital e lá foi diagnosticada a doença. "Tive uma crise de estresse. O médico me obrigou a ficar em casa por pelo menos uma semana de repouso absoluto", comentou. Confira abaixo, trechos da entrevista que a artista concedeu ao Portal Caras: - Você ficou afastada na última semana da sua atração, Programa da Tarde, na Record. O que aconteceu? - Faz uns dois meses que eu não estou me sentindo 100%. Nas últimas 3 semanas passei pelo Pronto Socorro do Hospital Albert Einstein duas vezes. Na semana passada, quando eu ia para o trabalho, comecei a sentir uma leve tontura. Percebi que era algo diferente e imediatamente liguei para a minha diretora avisando que eu não estava muito bem, mas que iria para a Record mesmo assim. Em dois anos e meio de programa, eu nunca faltei, nunca! Ao chegar lá, desci do carro, e já vi tudo meio nebuloso, minhas pernas ficaram moles e ainda bem que consegui chegar até meu camarim. Lá, desfaleci. Eu caí mesmo e não tinha forças para me levantar. Fui me arrastando até o telefone e pedi ajuda para a minha produção. Quando eles chegaram, de tão apavorada, tive uma crise de choro de tão nervosa. Não sabia o que estava acontecendo comigo, pensei que ia ter um ataque cardíaco, algo sério. Bom, imediatamente meu marido foi me buscar e me levou ao médico, que avaliou como uma crise de estresse e me obrigou a ficar em casa pelo menos uma semana e não fazer nada que tivesse a ver com trabalho. - Você chegou a cancelar compromissos? - Fiquei feliz por um lado, porque só assim eu daria um stop e pensaria na minha saúde, e triste por outro, porque cancelei eventos importantes como a apresentação do evento da APAE, na quarta passada, e do evento Inverno Sem Frio, na quinta. Sou embaixadora da APAE e fiquei arrasada de não ter ido, mas realmente não consegui. - Como foi o seu retorno ao programa? - Retornei ao programa nesta segunda-feira, dia 08, e ainda não acho que estou 100%, mas não posso ficar mais tempo longe por causa dos compromissos comerciais. Temos muitos merchans vendidos e os clientes têm prazos, enfim, tenho que voltar. - A atração passou por algumas mudanças nos últimos dias. Podemos esperar por mais novidades nos quadros do Programa da Tarde? Quais? - A grande novidade é que o Programa da Tarde permanecerá no ar, ao contrário do que tinha sido falado. Está entrando mais cedo, das 13h às 16h30, portanto está mais firme e forte do que nunca. O programa vende muito, tem três breaks comerciais, muitos merchans e damos média de 7 pontos, o que é muito para a tarde. Depois, virá um programa mais popular que é o do apresentador Geraldo, o que fazia o Balanço Geral, em São Paulo. Deve entrar em julho. - Em 22 de junho você comemora a data do seu aniversário. Pensa em fazer alguma programação especial? - Amo fazer aniversário e sempre armo megafestas! Sou sempre a mais animada. Este ano, acho que pelo meu estado de saúde, estou mais calminha! Pretendo ficar com a minha família mesmo. Mas como a data ainda está distante, pode ser que mude de ideia. - Existe algum sonho profissional ainda não realizado? E na vida pessoal? - Nossa, milhões! Quero ter um programa de rádio, gostaria de ter uma coluna em uma revista, quero aumentar a estrutura do meu programa de entrevistas com músicos na RecordNews, ter mais espaço no Programa da Tarde, ter uma TV na Internet, ter um blog super ativo. Na vida pessoal, quero ter mais filhos, mas mais para frente. - Todos temos planos. Quais são os seus para o segundo semestre desse ano? - No mês de julho, começo a viajar gravando para o meu outro programa que vai ao ar aos sábados à noite. Por enquanto, só isso que posso dizer. Será um programa com conteúdo, algo que as pessoas gostam de me ver fazendo. E que, com certeza, vai me trazer muita satisfação pessoal. Estou muito feliz com esse novo projeto, que não anulará nenhum dos meus outros dois programas, que continuarão no ar. - Até quando dura o seu contrato com a Record? Vocês já conversaram sobre uma possível renovação? - Até dezembro deste ano. Nós já fizemos várias reuniões, mas ainda não chegamos a um acordo que as duas partes ficassem felizes (risos). Portanto, continuamos as conversas. Temos até dezembro, não é mesmo? - Você está satisfeita na Rede Record? O ser humano é um eterno insatisfeito. Eu diria que tem coisas maravilhosas na Record e tem outras que precisam de acertos. Mas estamos com saldo positivo. - Você teria vontade de fazer alguma coisa que não esteja a seu alcance neste momento? Pegar a minha família, colocar em um barco e passar um, dois anos viajando pelo mundo. Parece uma cópia da Família Schurmann? E é. Quem não gostaria de ter uma experiência dessas no seu Curriculum de Vida? O problema é que ninguém tem coragem de fazer isso. Talvez um dia eu tenha! Quem sabe? - Você costuma viajar para Paris? O que achou do acidente com o voo da Air France? Sim, já fui várias vezes a Paris em voos da Air France e outras companhias. A gente nunca imagina que pode ocorrer uma coisa dessas, assim, de uma forma tão absurda como aconteceu. O acidente foi algo que mexeu com o mundo todo. Passamos a semana aflitos, moídos por dentro, imaginando que poderia ser um parente nosso dentro daquele avião. A única coisa que tenho a dizer é que estou rezando pelos que se foram e pelos parentes das vítimas, que precisam de muitas preces para aguentar esses momentos tão difíceis. Que Deus ilumine também os que trabalham no resgate das vítimas, que eles tenham forças.