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Marcos Paulo sobre a doença: 'Dei muita sorte!'

Recuperando-se de um câncer no esôfago, o ator Marcos Paulo falou com a CARAS Online sobre a descoberta da doença e deixou um alerta: “É muito importante fazer exames periódicos”

Redação Publicado em 15/07/2011, às 19h32 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Marcos Paulo apresenta 'Assalto ao Banco Central' no Festival Paulínia de Cinema 2011 - Orlando Oliveira/AgNews
Marcos Paulo apresenta 'Assalto ao Banco Central' no Festival Paulínia de Cinema 2011 - Orlando Oliveira/AgNews

O momento é de felicidade para Marcos Paulo(60). Lançando o filme Assalto ao Banco Central, que dirigiu a partir de um argumento de sua companheira, a atriz Antonia Fontenelle(38), o ator celebra não somente a chegada do longa-metragem aos cinemas no dia 22 de julho, mas também festeja sua saúde que – segundo ele – ele está melhor do que nunca.

Em maio deste ano, Marcos descobriu que tinha câncer no esôfago. “Quando eu tive a notícia, minha primeira reação foi ‘perdi’. Porque a gente nunca acha que vai acontecer com a gente. Minha segunda reação foi pensar ‘se estou doente, estou vivo, sou humano’. Na terceira reação foi pensei ‘que bom que isso aconteceu agora’, porque eu descobri com menos de seis meses. Eu dei muita sorte”, declarou ele, que ainda está em processo de recuperação.

Enquanto filmava Assalto – algumas sequências, vale ressaltar, foram feitas fora do Brasil; como no Chile, por exemplo, obrigando o diretor a viajar em meio ao tratamento – ele lutava contra a doença e chegou a ser internado no início deste mês enquanto finalizava seu trabalho. Superando todos os obstáculos, o ator levou o projeto adiante porque, além de acreditar no filme, era o trabalho que, nos momentos de dificuldade, o segurava.

“Eu fazia tratamento radioquímico, que durava uns quinze minutos, e ia editar o filme; ver imagens, ver o som. Ficava imerso na finalização e esquecia da doença durante o dia todo. Foi uma alegre coincidência”, completou. 

As dificuldades enfrentadas por ele, contudo, serviram como um alerta que Marcos fez questão de passar adiante. “É muito importante, hoje em dia, fazer exames periódicos. Descobrindo a doença no começo você tem 80%, 90% e, em alguns casos, até mesmo 100% de chances de se curar”, ressaltou.