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Marcelo: "Torço pelo Rafinha"

Redação Publicado em 14/03/2008, às 14h01

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Marcelo: "Torço pelo Rafinha" - Divulgação Globo
Marcelo: "Torço pelo Rafinha" - Divulgação Globo
O último eliminado do Big Brother Brasil 8 é médico residente em psiquiatria, bissexual assumido e chamou a atenção no reality show global com seu jeito polêmico. Em entrevista concedida por telefone com exclusividade ao Portal CARAS, Marcelo revelou que não está torcendo para Gyselle ganhar o prêmio de R$ 1 milhão e, sim, para Rafinha. Entre outros assuntos, o 'doutor' fala sobre sua paixão repentina pela cajuína, estratégia de jogo e sobre ser o vilão do BBB 8. Por Adriana SampaioJogar as verdades na cara dos colegas de confinamento foi uma estratégia de jogo? Eu sou assim na vida real. Quando me dispus a participar do programa, quis agir naturalmente. Claro que com o passar do tempo vamos ficando mais estressados e as emoções afloram. Mas sou transparente e exijo isso dos outros. Você chegou a ser rotulado como o vilão do BBB 8. Você concorda com isso? Toda edição tem de ter um vilão e um mocinho, mas nesta não ficou definido quem é quem. Podem me chamar do que quiserem, não ligo. Dou liberdade para o público decidir do que querem me chamar. Para você, quem é o verdadeiro vilão? O Aguinaldo Silva soube definir isso de forma brilhante e concordo com ele. (Em seu blog, o autor de Duas Caras escreveu: "Já descobri quem é o vilão da história. Não, seus tolinhos, não é o Marcelo. É a Thati! Ela que é a grande jogadora. Vai comer um a um pelas beiradas, inclusive aquele Zé Ruela mineiro que ela manipula com rara eficiência, sem ter de dar nada em troca. Agora, se vai ganhar o prêmio, aí já é outra história. Eu aposto nela".)Você se arrepende de algo que fez na casa? A palavra arrependimento está ligada a uma não-aceitação de si mesmo. Durante o confinamento mostramos o vendável e o não-vendável. Chorei quando senti vontade, sorri quando deu vontade. Mostrei que como qualquer outro ser humano tenho falhas, e tudo que faço, faço da minha maneira, sem arrependimentos. O que você sentiu ou sente de fato pela Gyselle? Foi uma bela pessoa que conheci. Falhei com ela no instante em que comecei a satisfazer todas suas vontades. No momento em que mais precisei dela, que foi no meu segundo paredão, ela me deu as costas. Fiquei furioso e falei um monte de coisas, assumo isso. Mas você estava apaixonado por ela? Estava carente e queria alguém lá dentro que gostasse de mim. Percebi que ela estava isolada e acabamos nos tornando amigos. Quando ela sair, vamos conversar para ver como vão ficar as coisas. A Gyselle é uma grande jogadora, já tem experiência em reality show. Quando ela morou na França, participava de um programa no qual sua função era seduzir homens casados. E a minha torcida não ficou para ela. Para quem você está torcendo então? Duas pessoas merecem levar o prêmio. Rafinha e Natália. Nesta ordem, primeiro o Rafinha e depois a Natália. O Rafinha foi uma superação. No inicio, criamos um atrito: disputamos a atenção da Gyselle. Mas não evoluímos nisso. No final, finalmente colocamos as verdades na mesa e pudemos crescer com isso. Os dois são bons jogadores. O Rafinha é muito inteligente e sabe se sair muito bem das saias justas que o programa proporciona. Você tirou algum aprendizado da experiência de ter ficado confinado? Tirei várias lá dentro e agora aqui fora. Aprendi a ser mais tolerante com as pessoas, a respeitar o espaço do outro. Todo mundo tem o direito de ser o que é. Quem quiser entrar na casa e interpretar um personagem infantil, ou representar um personagem parecido com os das edições passadas, tanto faz. Cada um faz o que quer. Eu queria ser algo diferente e fui. Gosto de ser provocativo, não temo ser assim. E agora? Quais são seus planos? Você pretende seguir a carreira de psiquiatra? A vida inteira me preparei para isso. Estou à espera de uma oportunidade para abrir um consultório. Tenho muito orgulho da minha profissão, não foi fácil chegar onde cheguei. Mas tenho a sorte de minha profissão ser aberta para outras áreas, inclusive na artística. Estou esperando a poeira baixar, acabar o programa. Vou cumprir com todo o protocolo e depois vou estudar as propostas, pensar no que quero fazer. Você aceitaria um convite para posar nu? De maneira alguma. Me mostro nu de outras maneiras. Prefiro mostrar meu órgão genital para quem eu amo. Isso sim seria se expor demais.