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Lula premia criatividade dos artistas brasileiros

Personalidades de diversas áreas se emocionam com reconhecimento à luta por um país mais culto

Redação Publicado em 01/12/2009, às 19h44 - Atualizado às 19h50

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Fernanda, d. Lily e Mamberti. - GEORGE MAGARAIA/IMAGENS MAGASAC
Fernanda, d. Lily e Mamberti. - GEORGE MAGARAIA/IMAGENS MAGASAC
Em mais de 60 anos de carreira, Chico Anysio (78) eternizou na imaginação do brasileiro tipos como Painho, Bozó, Alberto Roberto, Justo Veríssimo e Salomé entre os cerca de oitenta que criou. O talento do mestre do humor teve reconhecimento máximo durante a entrega das medalhas da Ordem do Mérito Cultural 2009, a mais alta comenda da área, no Teatro Oi Casa Grande, Rio. O comediante recebeu a homenagem das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (64). "Criei cada um dos meus personagens como se fosse uma pessoa, independente de mim. Deu trabalho, mas foi prazeroso. Foram muitas vitórias e conquistas. Também tive derrotas, mas tão mínimas que nem lembro", contou ele. Além de Chico, outras 39 personalidades foram laureadas, sendo oito in memoriam, como Carmem Miranda (1909-1955), e nove grupos artísticos, iniciativas e instituições que se destacaram por suas contribuições à cultura do país. Dois dos maiores nomes do teatro, Fernanda Montenegro (80) e Sérgio Mamberti (70) comandaram o evento, que teve como tema o cinquentenário da morte do compositor Heitor Villa-Lobos. "Estar ao lado da Fernanda já é maravilhoso e falando sobre cultura fica melhor ainda", disse Mamberti. Em cartaz com o monólogo Viver Sem Tempos Mortos, no Rio, a diva ressaltou a importância de iniciativas para a classe artística. "Quanto mais valorizamos a cultura do país, mais resultados positivos teremos", disse a atriz, que teve um agradável encontro com d. Lily Marinho (88), viúva do jornalista Roberto Marinho (1904-2003). "Assim como tenho orgulho de Fernanda, fico feliz em ver tantos outros amigos sendo reconhecidos no palco com o prêmio", afirmou Lily. Sob o olhar orgulhoso da mulher, a atriz Marieta Severo (63), o diretor Aderbal Freire-Filho (68) também recebeu a medalha. E coube a ele falar em nome dos homenageados da noite, como a atriz Nathalia Timberg (80), o cantor Zeca Pagodinho (50) e a coreógrafa Deborah Colker (48). "Se posso fazer um pedido por estar tão perto de quem manda, então clamo por mais cultura. Todos aqui presentes se empenham em fazer um país melhor", disse Aderbal. Também subiram ao palco o ministro da Cultura, Juca Ferreira (60), que estava acompanhado da filha Dandara (23), e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (61), que condecorou o líder indígena Davi Kopenawa Yanomami (52). Conhecido como "mestre da soul music" brasileira, o cantor Gerson King Combo (66) se surpreendeu com a condecoração. "Vivo hoje uma grande emoção. Quando a produção me ligou, achei que era trote (risos)", divertiu-se ao lado das cantoras Marfisa de França (40) e Rô Casé (34) e da promoter Nega Assis (33). Entre os convidados da festa, que teve apresentação da bateria da escola de samba Portela, da Orquestra Sinfônica de Heliópolis e do grupo baiano Afoxé Filhos de Gandhi, estavam o cenógrafo Gringo Cardia (51), a empresária Luiza Brunet (47) e as atrizes Regina Casé (55), Maitê Proença (51) e Paula Burlamaqui (42). "É sempre importante prestigiar eventos relacionados à cultura. O país ainda é carente de movimentos que valorizem o trabalho dos artistas, seja na TV, no teatro ou no cinema", constatou Paula.