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Luciano Szafir elogia Sasha esportista

Durante encontro de jiu-jítsu, realizado em São Paulo, o ator Luciano Szafir falou da importância do esporte para sua filha, além de contar um pouco de sua história dentro da arte marcial e seus papis na televisão

Redação Publicado em 17/07/2011, às 14h36 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Luciano Szafir em encontro da Academia Otávio de Almeida, de jiu-jítsu - Gabriel Chiarastelli/Caras
Luciano Szafir em encontro da Academia Otávio de Almeida, de jiu-jítsu - Gabriel Chiarastelli/Caras

Na manhã deste domingo, 17, o ator Luciano Szafir (42) compareceu ao encontro anual da Academia Otávio de Almeida, que reúne lutadores de jiu-jítsu de todas as gerações para cumprirem demonstrações e homenagens aos amigos e atletas mais velhos da modalidade. Depois de realizar alguns golpes ao lado de mestres e colegas de equipe, o ator contou com exclusividade à CARAS Online como e quando iniciou a prática da arte marcial criada no Japão.

“Eu comecei em 1978 com o mestre Octávio de Almeida (02 de novembro de 1917 - 17 de janeiro de 1983), que ficou muito conhecido na sociedade paulista porque ele era mais do que um professor de jiu-jítsu, ele era um educador. Para vocês terem uma ideia, quando éramos crianças, tínhamos cerca de dez anos de idade, tínhamos que mostrar as unhas, pois se elas não tivessem cortadas ela podia machucar o adversário, tínhamos que mostrar o boletim e se tivesse nota baixa não podia treinar. Ele pregava a educação e os bons costumes. Uma formação de caráter, realmente. Meus pais me colocaram não pelo jiu-jítsu em si, que no final das contas, mudou e moldou a minha vida. E o jiu-jítsu nunca vai sair da minha vida”, explicou o ator.

Durante o bate-papo, Luciano fez questão de frisar que as técnicas ensinadas pelos mestres não devem ser utilizadas fora do local de aula. “É muito importante dizer que o jiu-jítsu teve uma época muito mal falada, pois os maus lutadores saiam às ruas para brigar. Então, tem academia que se souber que o aluno brigou, ele está excluído. Tudo que você aprende, fica na academia. Isso sempre foi muito instruído pelos nossos mestres, o Octávio de Almeida e o filho dele, o Octávio de Almeida Júnior (58). Por exemplo, você aprende um golpe na academia e depois chega em casa e quer fazer no irmãozinho, não pode! Porque sem um professor supervisionando você pode fazer um grande estrago. Sempre importante deixar claro, jiu-jítsu apenas na academia, briga na rua não existe!”.

Quando perguntado se costuma praticar outros esportes, ele afirmou que sim, mas revelou que sua paixão é mesmo pela arte marcial. “Eu gosto de pegar onda, de correr, de andar de bicicleta, mas o jiu-jítsu é o esporte mais importante da minha vida. Ele forma o nosso caráter. Não é apenas um esporte, é também uma prática na vida”.

O pai da Sasha (12), fruto da sua relação com a apresentadora Xuxa Meneghel (48), disse estar muito feliz por ver sua herdeira se destacando e trilhando seu caminho dentro de algumas modalidades esportivas.“Um dos meus maiores prazeres na vida é ver minha filha seguindo os esportes. Eu fiz esporte a vida inteira, a Xuxa também. A Sasha já fez ginástica olímpica, balé e agora está no vôlei. Eu acho que o esporte molda o caráter. Estou muito feliz por ela seguir esse caminho. É muito importante para qualquer criança seguir o caminho do esporte. A gente tem tanta coisa ruim e o esporte realmente dá um foco na nossa vida. É uma das maiores alegrias, com certeza”.

Sobre seu personagem de dez anos atrás, na novela O Clone, e seu presente papel na televisão, na trama Rebelde, ambos exibidos atualmente por emissoras diferentes, Luciano Szafir demonstrou muito carinho pelos dois trabalhos. “O Clone foi uma novela muito bem trabalhada e eu fui muito bem dirigido. Foi um divisor de águas para mim, na época. Foi uma das novelas mais vendidas também da Rede Globo. E em Rebelde (TV Record) está sendo uma experiência maravilhosa. Eu sinto nas ruas uma coisa que, até então, eu não havia sentido em relação ao público infantil. Muito gostoso. E o engraçado é que não pegou apenas o público infantil, ou adolescente, como era a proposta. Tem adultos amigos meus que assistem e ficam perguntando o que vai acontecer. Enfim, é muito prazeroso. Os seis ‘rebeldes’ são deliciosos para trabalhar. A direção está leve, está gostosa, é um clima muito bom. A gente sente que a novela está boa quando a gente não grava um dia e sente saudades. Então, quando eu não estou gravando dá saudades”, finalizou. 

Confira a entrevista de Luciano Szafir para a TV CARAS: